Presidentes Temer, Eunício Oliveira e Rodrigo Maia recebem pressão de ONGs radicais para manter opressão sobre povo da Amazônia |
Um grupo formado por 18 ONGs ambientalistas entregou hoje aos presidentes da República, Michel Temer, do Senado Federal, Eunício Oliveira, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, uma carta em que pede a interrupção imediata da tramitação da Medida Provisória nº 756. A MP ajusta os limites de algumas Unidades de Conservação para conciliar a proteção ambiental com a ocupação tradicional das áreas.
O texto inicial enviado pelo Ministro do ½ Ambiente, Sarney Filho, era uma bomba para o povo que vive na região da BR-163, no Pará.
Sarneyzinho tentou ampliar de maneira sub-reptícia uma área de proteção ambiental até a margem do Rio Jamanxim afetando centenas de produtores rurais. Além disso, o texto inicial ampliava o Parque Nacional do Rio Novo com o único objetivo de fechar duas vicinais que ligam o município de Novo Progresso a Reserva Garimpeira do Tapajós terminando de aniquilar a economia da cidade.
Na opinião deste humilde escriba, Sarney Filho tentou dar esses dois golpes como contrapartida a liberação da Licença Ambiental da ferrovia que ligará as zonas produtivas de Mato Grosso aos portos do Pará. A ferrovia conhecida, como Ferrogrão, depende da desafetação de parte de outra unidade de conservação da região. Essa desafetação foi feita através da Medida Provisória nº 758. Os ambientalistas governamentais entregaram a desafetação da MP 758 e a Licença da Ferrogrão pelos golpes da MP 756.
Os ecocidas só esquecerem de uma coisa: O Brasil é uma democracia. As leis passam pelo crivo do povo por meio dos seus representantes no Congresso Nacional. Ambientalista radical detesta o povo. Entenda a razão.
Na semana passada, o deputado José Priante (PMDB/PA), relator da Comissão Mista encarregada de emitir parece sobre a Medida Provisória nº 756 desfez a tentativa de golpe dada por Sarney Filho e anulou a ampliação do Parque Nacional do Rio Novo e da Área de Proteção Ambiental do Jamanxim.
As ONGs, que estavam silentes até esse momento porque ganhavam com o golpe do ministro, querem agora derrubar a MP. As ONGs acusam o deputado Priante de ter quebrado acordos feitos com o Ministério do ½ Ambiente.
Aliado às ONGs de ambientalismo radical, o Ministro do ½ Ambiente, já avisou que recomendará o veto ao texto caso seja aprovado pelo Congresso. Aos ecopatas só interessa o arbítrio.
O relatório aprovado na Comissão Mista ainda precisa ser apreciado pelos plenários da Câmara e do Senado antes de ser sancionado (ou vetado) pelo Presidente Michel Temer.
Já os parlamentares alegam que o texto aprovado protegerá as famílias que chegaram na região antes da criação da Floresta Nacional por Marina Silva em 2006. A maioria dessas famílias vive na região há mais de 30 anos e precisam ter os seus direitos assegurados, o que é ignorado pelas ONGs.
Como eu já disse, na opinião deste escriba, o acordo feito foi liberar a passagem dos grãos do Mato Grosso até o rio Amazonas em troca de meter o ferro nos amazônidas pelo caminho. Priante fez muito bem em mandar esse acordo de coxia para os infernos.
Na carta entregue hoje aos presidentes Michel Temer, Rodrigo Maia e Eunício Oliveira as ONGs afirmam que a MP "visa legalizar extensas áreas ocupadas ilegalmente por grileiros". Ainda de acordo com a carta dos ecotalibãs, a região seria "uma fronteira estabelecida de crimes ambientais, como grilagem de terras públicas, garimpo ilegal, tráfico de madeira e invasão de áreas protegidas", enfim, tudo o que não presta.
Veja AQUI tudo o que este blog já publicou sobre a esperteza sub-reptícia do Ministério do ½ Ambiente em relação à Medida Provisória nº 756
A carta é assinada pelas seguintes ONGs radicais:
- Conservation Strategy Fund Brasil – CSF
- WWF
- Friends of the Earth
- International Rivers – Brasil
- Instituto Socioambiental – ISA
- Instituto de Desenvolvimento Social – IDS
- Operação Amazônia Nativa – OPAN
- Associação Conservação da Vida Silvestre – WCS Brasil
- Conectas
- Alternativa Terra Azul
- Fórum Mudanças Climáticas e Justiça Social
- Grupo de Trabalho Amazônico – GTA
- Instituto Centro de Vida – ICV
- Instituto do Homem e do Meio Ambiental da Amazônia – Imazon
- Inesc
- Projeto Saúde e Alegria
- Rede Nacional Pró Unidades de Conservação – Rede Pró-UCs
- Uma Gota no Oceano
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