Para entender este post o leitor precisa saber o seguinte: A J&F controla várias empresas, uma delas é o frigorífico JBS. Mas a J&F também é dona do Banco Original, antigo Banco JBS, do Canal Rural, da Eldorado Celulose, da Vigor, da Alpargatas, entre outras. O JBS é a maior empresa do grupo de deve hoje cerca de R$ 59 bilhões, dos quais R$ 19 bilhões vencem no curto prazo. Ou seja, a J&F precisa arranjar R$ 19 bi para honrar seus compromissos de curto prazo mais os R$ 10 bilhões da multa do acordo de leniência.
A empresa já anunciou a venda das operações do JBS na Argentina, Uruguai e Paraguai ao Minerva por R$ 1 bi. Ficam faltando R$ 28 bi, certo?
Onde a J&F arranjará recursos para honrar os compromissos do JBS?
O mais provável é que a empresa venda seus ativos saudáveis para sanear o rombo do JBS.
Nesse sentido, o jornal Valor Econômico acaba de informar que o Santander avalia a compra do Banco Original, antigo Banco JBS. Com R$ 8,2 bilhões em ativos, o Original conta com uma atuação relevante no agronegócio. O setor é uma das prioridades do Santander. Tanto o Santander, quanto o JBS negam a negociação.
A Vigor e a Alpargatas, que valem juntas cerca de R$ 11,6 bilhões, estão sendo oficialmente negociadas.
Já os produtores de celulose do Brasil e de outros países estão se posicionando para apresentar à J&F Investimentos ofertas pela Eldorado Brasil, produtora de celulose do grupo. A chilena Arauco e a brasileira Suzano analisa o ativo. A Votorantim, controladora da Fibria, também tem interesse, embora preço e detalhes do acordo de leniência firmado pela J&F possam ser empecilhos a uma oferta vinculante, de acordo com o Valor.
A venda de ativos do J&F pode restabelecer a confiança dos mercados no JBS e facilitar a recuperação financeira da empresa.
A empresa já anunciou a venda das operações do JBS na Argentina, Uruguai e Paraguai ao Minerva por R$ 1 bi. Ficam faltando R$ 28 bi, certo?
Onde a J&F arranjará recursos para honrar os compromissos do JBS?
O mais provável é que a empresa venda seus ativos saudáveis para sanear o rombo do JBS.
Nesse sentido, o jornal Valor Econômico acaba de informar que o Santander avalia a compra do Banco Original, antigo Banco JBS. Com R$ 8,2 bilhões em ativos, o Original conta com uma atuação relevante no agronegócio. O setor é uma das prioridades do Santander. Tanto o Santander, quanto o JBS negam a negociação.
A Vigor e a Alpargatas, que valem juntas cerca de R$ 11,6 bilhões, estão sendo oficialmente negociadas.
Já os produtores de celulose do Brasil e de outros países estão se posicionando para apresentar à J&F Investimentos ofertas pela Eldorado Brasil, produtora de celulose do grupo. A chilena Arauco e a brasileira Suzano analisa o ativo. A Votorantim, controladora da Fibria, também tem interesse, embora preço e detalhes do acordo de leniência firmado pela J&F possam ser empecilhos a uma oferta vinculante, de acordo com o Valor.
A venda de ativos do J&F pode restabelecer a confiança dos mercados no JBS e facilitar a recuperação financeira da empresa.
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