O desafio de adequar as propriedades rurais brasileiras às regras do Código Florestal subiu de nível. O novo Código Florestal impõe um custo significativo aos produtores rurais brasileiros sem receita que o compense. Recompor Reserva Legal e recuperar Área de Preservação Permanente tem custo e esse dinheiro sairá do bolso do produtor rural. Se já seria difícil cumprir as metas no cenário de crise econômica e queda no consumo de carne, agora com os efeitos do estardalhaço feito pela Polícia Federal na operação Carne Fraca, será praticamente impossível. Não se assustem se tivermos quer rediscutir o Código Florestal muito em breve.
A agricultura vei bem e terá menos problemas em adequar seus imóveis às regras do Código Florestal. Mas a área agrícola do país é de 60 milhões de hectares apenas, 8% do território nacional. A maior parte do custo do Código Florestal será assumido pela pecuária, que ocupa cerca de 160 milhões de hectares.
A crise econômica já vinha derrubando o consumo de carnes, achatando as margens da pecuária e minando sua capacidade de investimento. O estardalhaço feito pela Polícia Federal com a operação Carne Fraca deve resultar em fechamentos de mercados e a carne que iria para o exterior terá que ser consumida no Brasil. Isso resultará em preços da arroba ainda menores nos próximos anos.
O CEPEA já vem apostando que metade dos pecuaristas sumirão do mercado na próxima década exatamente pelo desbalanço entre custos elevados e receitas minguadas. Esse cenário já seria agravado pelas operações de adequação dos imóveis ao Código Florestal que trazem custos sem receita. Agora, deve ser muito pior com o fechamento dos mercados e queda nos preços da arroba e na receita do pecuarista.
Se o ambientalismo brasileiro fosse sério, estaria lutando junto com os setor produtivo pela saúde financeira da pecuária. É dela que virá (ou não) os 12 milhões de hectares de reflorestamento e os 15 milhões de hectares de recuperação de pastos degradados.
A gestão anterior do Ministério do Meio Ambiente compreendia a necessidade de o movimento ambientalistas trabalhar COM o setor produtivo na busca de soluções que viabilizassem a adequação dos imoveis rurais ao Código Florestal. Mas a gestão atual é feita por gente que odeia o setor produtivo. Os nossos ecólatras, quando não estão jogando gasolina na crise que matará o Código Florestal, estão silentes. O ambientalismo brasileiro não é sério.
Na opinião deste blogger o cenário de crise no horizonte da pecuária nos obrigará a rediscutir o Código Florestal. Preparem-se.
O pior é que, até onde se sabe, a pecuária bovina, que ocupa a maior da área a ser recuperada de acordo com o Código Florestal, nem está envolvida na operação. Os problemas são com a pecuária suína e de aves.
Imagem: Composição Fotor com prints de páginas e foto de Carlos Silva /Mapa
A agricultura vei bem e terá menos problemas em adequar seus imóveis às regras do Código Florestal. Mas a área agrícola do país é de 60 milhões de hectares apenas, 8% do território nacional. A maior parte do custo do Código Florestal será assumido pela pecuária, que ocupa cerca de 160 milhões de hectares.
A crise econômica já vinha derrubando o consumo de carnes, achatando as margens da pecuária e minando sua capacidade de investimento. O estardalhaço feito pela Polícia Federal com a operação Carne Fraca deve resultar em fechamentos de mercados e a carne que iria para o exterior terá que ser consumida no Brasil. Isso resultará em preços da arroba ainda menores nos próximos anos.
O CEPEA já vem apostando que metade dos pecuaristas sumirão do mercado na próxima década exatamente pelo desbalanço entre custos elevados e receitas minguadas. Esse cenário já seria agravado pelas operações de adequação dos imóveis ao Código Florestal que trazem custos sem receita. Agora, deve ser muito pior com o fechamento dos mercados e queda nos preços da arroba e na receita do pecuarista.
Se o ambientalismo brasileiro fosse sério, estaria lutando junto com os setor produtivo pela saúde financeira da pecuária. É dela que virá (ou não) os 12 milhões de hectares de reflorestamento e os 15 milhões de hectares de recuperação de pastos degradados.
A gestão anterior do Ministério do Meio Ambiente compreendia a necessidade de o movimento ambientalistas trabalhar COM o setor produtivo na busca de soluções que viabilizassem a adequação dos imoveis rurais ao Código Florestal. Mas a gestão atual é feita por gente que odeia o setor produtivo. Os nossos ecólatras, quando não estão jogando gasolina na crise que matará o Código Florestal, estão silentes. O ambientalismo brasileiro não é sério.
Na opinião deste blogger o cenário de crise no horizonte da pecuária nos obrigará a rediscutir o Código Florestal. Preparem-se.
O pior é que, até onde se sabe, a pecuária bovina, que ocupa a maior da área a ser recuperada de acordo com o Código Florestal, nem está envolvida na operação. Os problemas são com a pecuária suína e de aves.
Imagem: Composição Fotor com prints de páginas e foto de Carlos Silva /Mapa
Comentários
Isto tudo não contribui em nada com a preservação do meio ambiente, ao contrário.
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