O império contra-ataca

Dirigentes de 12 grandes ONGs ambientalistas cobraram ontem do Ministro do ½ Ambiente, Carlos Minc, que as mudanças na lei ambiental não sejam feitas por meio de medida provisória (MP). A cobrança foi feita em reunião no gabinete do ministro em Brasília.

A secretária adjunta do Instituto Socioambiental (ISA), Adriana Ramos, disse que "o ministro nos deu garantia de que as mudanças acordadas dentro do governo seriam feitas de maneira mais cautelosa. Uma MP, neste momento, atropelaria o processo, não nos daria tempo para debater os termos. Da reunião participaram caciques das ONGs Greenpeace, Ipam, Imazon, WWF, ICV, Amigos da Terra e SOS Mata Atlântica.

Em tempo, as ongs têm pavor da MP não apenas porque ela precisa passar pelo crivo do Congresso Nacional, mas porque ela tem trãmite rápido. Não é possível embromar ad infinitum uma MP. O ambientalismo, como é feito no Brasil, teme o processo democrático. É melhor e mais seguro fazer tudo por decreto.

Comentários

Luiz Prado disse…
Como "grandes ONGs"? Quantos associados têm elas? Representam quem, exatamente? O absurdo e um ministro de estado se deixar pautar por ONGs! Foi assim com Marina Silva, que ficou o tempo todo bajulando os Greenpeace da vida, instrumentando o WWF com pessoas de sua confiança, e deixou o MMA sob o comando de Capobianco, indicado justamente por uma ISA dessas, coisa de paulista.
Anônimo disse…
Greenpeace e WWF são franchises. Imazon vive dos dinheiros que recebe de fora do Brasil, mas pelo menos tem os seus balanços publicados na página na internet. A Fundação SOS Mata Atlântica não divulga a proveniência de seus recursos. A Amigos da Terra também recebe doações e faz parcerias com um sem número de organizações estrangeiras, ainda que não divulgue que proporção de seu orçamento vem daí. Quem é mesmo que eles representam?