Receita brasileira de gestão ambiental

Em 2007, quando o Ibama começou a embromar a liberação das licenças ambientais das hidroelétricas de Santo Antônio e Jirau no rio Madeira, alguém degolou o presidente da entidade, Marcus Barros, e outros seis diretores, inclusive o de licenciamento à época, Luiz Felippe Kunz. As licenças saíram logo depois.

Hoje, após embromar a liberação das licenças ambientais da hidroelétrica de Belo Monte, no rio Xingu, degolaram por ato administrativo o diretor de licenciamento do Ibama, Sebastião Custódio Pires. Ontem o "Diário Oficial da União", também foi publicada a exoneração de Leozildo Tabajara da Silva Benjamim, coordenador-geral de infra-estrutura de energia elétrica do Ibama.

Agora as licenças saem.

As informações são do Valor Econômico

Em tempo, é assim que se faz gestão ambiental no Brasil. Quando o assunto não é crítico concede-se vitórias aos ambientalistas, eles ficam felizes achando que salvaram o mundo e dão suporte político ao governo. Mas quando fica patente a necessidade de gastar o recurso natural o governo simplesmente ignora os ambientalistas. Eles ficam zangadinhos uns dias, mas depois esquecem tudo. Caso alguém duvide, vide Santo Antônio, Jirau, BR 163, Transubstanciação do São Francisco, os trangênicos, a MP do Código Florestal....

Comentários

José Roberto disse…
Nisso, todos os ministros do meio ambiente foram iguais, incluindo a dupla Marina e Minc.

No Rio de Janeiro, no licenciamento do Complexo Petroquímico de Itaborai, o licenciamento foi uma piada. A Petrobras fez uma "doação" à Federação das Indústrias do Rio de Janeiro - FIRJAN que contratou mais de 200 "técnicos" da facção "os amigos dos amigos" que deram pareceres em processos do órgão ambiental e esses pareceres foram assinados pelos sabujos de plantão.