No próximo dia 5 de maio, termina o prazo para o Cadastro Ambiental Rural (CAR), alerta a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec). De acordo com o boletim mais recente do Serviço Florestal Brasileiro (SFB), mais da metade dos 5,5 milhões de estabelecimentos rurais do Brasil ainda não foram incluídos no cadastro. O estado do Rio Grande do Sul, por exemplo, cujo rebanho bovino é o sexto maior do Brasil com 13 milhões de cabeças, tem mais de 80% de sua área fora do CAR.
Outras unidades da federação fundamentais para a pecuária brasileira não conseguirão concluir o cadastramento a tempo. Goiás, com o 3º maior rebanho bovino (21,5 milhões de cabeças), tem 43% de sua área cadastrada fora do CAR. Mato Grosso do Sul, com o 4º maior rebanho, tem mais de 60% da sua área fora do CAR.
“Os dados são preocupantes, já que estamos a pouco mais de um mês do encerramento do prazo, que a princípio é improrrogável, e temos alguns importantes Estados para o agronegócio brasileiro com percentuais ainda baixos de área cadastrada. Além disso, o CAR caminha para se tornar o documento demandado como comprovante de regularização ambiental em todo o agronegócio brasileiro”, afirma Fernando Sampaio, diretor-executivo da Abiec.
Ressalte-se que a pecuária é o sistema de produção responsável pela uso da maior parte do solo agrícola do Brasil.
Fonte: Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) com edição deste blog.
Leiam também: O Boi, por Machado de Assis
Este blog já avisou que falar em prorrogação do prazo do CAR dá um baita azar:
Outras unidades da federação fundamentais para a pecuária brasileira não conseguirão concluir o cadastramento a tempo. Goiás, com o 3º maior rebanho bovino (21,5 milhões de cabeças), tem 43% de sua área cadastrada fora do CAR. Mato Grosso do Sul, com o 4º maior rebanho, tem mais de 60% da sua área fora do CAR.
“Os dados são preocupantes, já que estamos a pouco mais de um mês do encerramento do prazo, que a princípio é improrrogável, e temos alguns importantes Estados para o agronegócio brasileiro com percentuais ainda baixos de área cadastrada. Além disso, o CAR caminha para se tornar o documento demandado como comprovante de regularização ambiental em todo o agronegócio brasileiro”, afirma Fernando Sampaio, diretor-executivo da Abiec.
Ressalte-se que a pecuária é o sistema de produção responsável pela uso da maior parte do solo agrícola do Brasil.
Fonte: Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) com edição deste blog.
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Este blog já avisou que falar em prorrogação do prazo do CAR dá um baita azar:
Publicado por Código Florestal em Segunda, 28 de março de 2016
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