Sobre a responsabilidade do Supremo Tribunal Federal no julgamento do Código Florestal

Eduardo Binotto é proprietário de uma empresa de produção de mudas florestais no Mato Grosso do Sul. Está no ramo há 10 anos, mas viu sua empresa crescer 100% do ano passado para cá, principalmente devido a busca de produtores rurais pelo reflorestamento ou recuperação de áreas degradadas. "Quando comecei com a empresa ninguém queria saber de mudas de floresta nativa. Mas depois do CAR os negócios dobraram, porque muita gente está procurando se adaptar a lei", afirma ele ao portal Campo Grande News.

Antes da aprovação do Novo Código Florestal, mercê das regras inexequíveis, não havia mercado de recuperação florestal. Com as novas regras o mercado do reflorestamento de nativas está florescendo. Produtores estão procurando recuperar suas áreas.

Crescendo 100% desde a aprovação do novo Código Florestal a empresa do Sr. Binotto já oferece mais de 70 espécies nativas para o produtor plantar em sua fazenda.

Mas a decisão do STF no julgamento da constitucionalidade das novas regras exequíveis pode arrastar por terra esse mercado.

Foto: Foto: Marcos Ermínio/Campo Grande News

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