Sarney Filho quer dinheiro


Ambientalistas do governo e não governamentais ser reuniram na última quinta-feira (21/09), em Brasília, para pensar em novas fontes de financiamento para medidas de conservação. Os debates ocorram até esta sexta-feira (22/09) e fizeram parte da quarta edição dos Diálogos Sustentáveis, ciclo de debates promovido pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio). Temas como privatização de florestas púbicas e conversão de multas estiveram sobre a mesa.

O secretário-executivo do Ministério do ½ Ambiente, Marcelo Cruz, destacou, na abertura do evento, o empenho do órgão na gestão de recursos externos provenientes de doações internacionais com o objetivo de garantir a execução de projetos inovadores na área de conservação. “É uma mudança de visão com o objetivo de organizar a administração no sentido de obter resultados na aplicação dos recursos”, explicou.

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Marcelo Cruz também ressaltou os avanços na gestão de unidades de conservação, um dos temas em pauta nos Diálogos Sustentáveis. Como exemplos, o secretário-executivo citou a recente autorização de atividades de ecoturismo na região do Arquipélago de Alcatrazes, no litoral norte paulista, e a ampliação em quase quatro vezes da área do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em Goiás.

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Os ambientalistas debateram estratégias para destravar a execução da compensação ambiental, uma fonte de financiamento que pode viabilizar investimentos em unidades de conservação (UCs). Sobre questões financeiras, Marcelo Cruz adiantou que o governo federal editará normas para conversão de multas ambientais em investimentos imediatos na área ambiental e para licitação de serviços em UCs.

Este blog já deu uma baita dica aos ecóltras do Governo sobre como financiar a proteção do ambiente inteiro em Unidades de Conservação. Veja aqui: Alô, galera do ICMBio e do Ministério do ½ Ambiente!!

A abertura dos Diálogos Sustentáveis também contou a participação da presidente substituta do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Silvana Canuto, da secretária-geral do Funbio, Rosa Lemos de Sá, do presidente da Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa), Luís Fernando Cabral Barreto Júnior, e do representante da Coalizão Pró-UCs, Renato Morgado.

O evento incluiu, ainda, o lançamento de uma cartilha com recomendações e diretrizes sobre a compensação ambiental, resultante dos encontros e reuniões técnicas anteriores. O documento sintetiza e traz um quadro comparativo dos meios hoje existentes para a execução de compensações ambientais, e apresenta mecanismos financeiros, uma alternativa eficiente para as empresas e para o governo.

Com informações do MMA e imagem de Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

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