Folha de São Paulo manda repórter reescrever manchete mentirosa

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do jornal Folha de São Paulo
ampliada
Parece piada. No dia 3 de outubro o Ministério do Meio Ambiente divulgou os números oficiais do desmatamento na Amazônia. O número apresentado para 2010 foi de 7.000 km², o menor número já comutado em toda a história do monitoramento feito pelo Inpe. O número oficial do desmatamento na Amazônia em 2009 foi de 7.464 km². O número anunciado pelo Inpe representou uma redução no aual do desatamento.



Apesar disso o ativista ambiental que escreve na Folha de São Paulo, Claudio Ângelo, induziu o jornal a dar a seguinte manchete mentirosa: Desmtamento na Amazônia sobe para 7.000 km². O ativista se valeu de uma comparação entre números de dois sistemas diferentes do Inpe usados para mensurar o desmatamento na Amazônia, o Prodes e o Deter, para justificar a mentira da elevação no número. Os sistemas têm metodologias diferentes e seus números não podem ser comparados entre si.
No mesmo dia publiquei a farsa do ativista ambiental que escreve na Folha aqui no blog no post: Folha de São Paulo mente sobre desmatamento na Amazônia e conclamei os leitores e enviaram ao Ombudsman do "jornal" a exposição da mentira do jornalista.

Um mês depois a Folha de São Paulo enviou uma resposta oficial onde dizia o que segue: O título da reportagem foi este, mas, como o próprio texto da reportagem, afirma depois: "Ainda assim, o número continua sendo o mais baixo desde que o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) começou a fazer a medição, em 1988."

Sem perceber o jornal reafirmou que o ativista ambiental, Claudio Angelo, de fato havia mentido na manchete uma vez que o mais baixo número já detectado não pode vir de uma elevação. Se o número é o mais baixo da história só pode der vindo de uma redução. Imediatamente refiz a denúncia de que o jornal estava sustentando uma mentira no post: Folha de São Paulo sustenta mentira sobre desmatamento na Amazônia e novamente enviei a evidência ao jornal.

Soube hoje por um terceiro, um leitor aqui do blog, que a Folha de São Paulo mandou o ativista ambiental Claudio Ângelo reescrever a manchete. Sabe o que ele fez? Continuou mentindo. A manchete agora é a seguinte: Governo revisa para cima taxa de desmatamento na Amazônia. O ativista e o jornal continuam sustentando a mentira inicial.
Em termos de reparação do dano o fato do jornal ter obrigado o ativista a reescrever a manchete não muda nada. A manchete mentirosa circulou pela internet e foi usada por fundamentalistas ambientais como justificativa para a não alteração do Código Florestal. Reescrever uma matéria publicada há meses sem fazer qualquer referência ao fato do texto ter sido reescrito quase inútil.

Mas é uma evidência de que os grandes jornais brasileiros vêm permitindo que suas editorias sejam usadas para defender ideologias inclusive usando mentiras para isso. É fenômeno contemporâneo. Ativistas infiltrados em grandes jornais dando ar de verdade a mentiras escritas com o objetivo de desinformar, de manipular a opinião pública.

Esse é um problema do jornalismo. Há canalhas em toda parte. Há políticos corruptos, policiais da banda podre, juízes que vedem sentença assim como há jornalistas mentirosos.

Comentários

Luis Pereira disse…
eu fui um dos que reclamei ao jornal e recebi a resposta imbecil !

lamentável... jornaleco de m*
Luiz Prado disse…
Como está no nome, a "Folha" é de São Paulo! Paulistano que frequenta o Fasano falando de Amazônia é muito comédia. Além de desprezível.
Braso disse…
Nem leio mais esse jornaleco sem caráter.