Êta nóis

Enquanto a ministério público de Ribeirão Preto obriga os produtores de biocombustíveis da região a transformarem canavial em Reserva Legal ― matando cana para plantar capoeiras isoladas ― o governo federal cogita zerar as tarifas de importação de etanol dos EUA.

Isso mesmo. Poderemos importar álcool de milho dos Estados Unidos. Brigamos na OMC para abrir o mercado americano ao nosso etanol e não conseguimos nem suprir o mercado interno. Ao contrário dos americanos, que protegem o seu estratégico setor agrícola, nós perseguimos o nosso setor agrícola estratégico, seja com exigências ambientais excessivas, seja com ranços de marxismo zumbi.

Resultado: vamos importar etanol gringo.

Comentários

Luiz Henrique disse…
Mas é para isso que estas ONGs recebem recursos externos, com manifestações que influenciam até nosso Ministério Publico.
A intenção é que a produção do Brasil não concorra com a produção agrícola do “Primeiro Mundo”, agora, passar a importador? Estas ONGs devem estar radiantes.
Como não tem mais jeito de nos impor barreiras sanitárias, trabalhistas e mesmo ambientais, visto que não são exemplos, mudaram de tática, agora financiam ONGs, e movimentos de arruaceiros, tenho suspeita que doações possam chegar também a alguns partidos políticos.
O poder de persuasão destas ONGs é tão grande, que interferirão até no mercado interno, pressionando grandes redes varejistas de carne a boicotar a carne produzida no norte.
Mas no caso da falta de açúcar e álcool no mercado, justiça seja feita, embora o setor venha sendo pressionado a destruir 20% da área cultivada, o maior motivo é climático, na safra as Usinas do Sudeste não tiveram como trabalhar, teve e esta tendo excesso de chuvas, combinando com também problemas climáticos na Índia, 2º maior produtor de açúcar, deu no que deu.
PS- Dizem que se reduzirem a Floresta Amazônica, as chuvas no sudeste também reduzirão, acho uma boa idéia, não agüento mais ver tanta destruição por temporais.