A população de Novo Progresso, no oeste do Pará, parou para ver, entre perplexa e revoltada, a operação executada pelo Ibama com apoio da Força Nacional de Segurança. Sob exibição de metralhadoras e outras armas pesadas, o saldo da operação foi de mil cabeças de gado apreendidas por 100 agentes federais que ainda se encontram na região.
Uma equipe de televisão foi detida na quarta-feira pelos militares, ficando sem seus equipamentos quando fazia imagens da operação na Flona do Jamanxim. O repórter Walteno de Oliveira, o cinegrafista Franco, o auxiliar de câmera Élio e o presidente da Associação de Produtores de Novo Progresso, Luiz Relfinchtain ficaram presos por mais de quatro horas na sede do Ibama e tiveram seus equipamentos confiscados. “Os militares disseram que não podíamos fazer as imagens, embora o local seja público”, protestou Oliveira.
O coordenador-geral de fiscalização do Ibama, Bruno Barbosa, disse que o objetivo das apreensões de gado “é causar efeito psicológico sobre todos aqueles pecuaristas que mantêm suas criações em áreas desmatadas ilegalmente, para que saibam que correm o risco de perder seu patrimônio”.
Durante a escolta do gado apreendido, moradores de Novo Progresso viram pelas ruas da cidade uma ostensiva exibição de armamento pesado da Força Nacional de Segurança. “Foi uma operação de guerra e os moradores eram vistos como bandidos”, queixou-se o vaqueiro Sebastião de Jesus Silva. Quando perguntado sobre por que tantas armas apontadas para a população, um dos militares respondeu que estava cumprindo ordens do governo federal.
Reportagem do jornal Diário do Pará
O blogger de Novo Progresso, Edcarlos Ribeiro, divulgou infornações colhidas junto ao repórter Walteno de Oliveira. Segundo Oliveira, os agentes do governo exigiram que os repórteres apagassem as imagens, como a equipe se negou a fazê-lo, os policiais deram voz de prisão e os levaram para sede do IBAMA em Novo Progresso onde ficaram por mais de 4 horas sem poder fazer seu trabalho.
Veja a cobertura local do Jornal Folha do Progresso
Uma equipe de televisão foi detida na quarta-feira pelos militares, ficando sem seus equipamentos quando fazia imagens da operação na Flona do Jamanxim. O repórter Walteno de Oliveira, o cinegrafista Franco, o auxiliar de câmera Élio e o presidente da Associação de Produtores de Novo Progresso, Luiz Relfinchtain ficaram presos por mais de quatro horas na sede do Ibama e tiveram seus equipamentos confiscados. “Os militares disseram que não podíamos fazer as imagens, embora o local seja público”, protestou Oliveira.
Da esquerda para a direita: Relfinchtain, Walteno de Oliveira, Franco e Élio. A foto é de Edcarlos Ribeiro.
O coordenador-geral de fiscalização do Ibama, Bruno Barbosa, disse que o objetivo das apreensões de gado “é causar efeito psicológico sobre todos aqueles pecuaristas que mantêm suas criações em áreas desmatadas ilegalmente, para que saibam que correm o risco de perder seu patrimônio”.
Durante a escolta do gado apreendido, moradores de Novo Progresso viram pelas ruas da cidade uma ostensiva exibição de armamento pesado da Força Nacional de Segurança. “Foi uma operação de guerra e os moradores eram vistos como bandidos”, queixou-se o vaqueiro Sebastião de Jesus Silva. Quando perguntado sobre por que tantas armas apontadas para a população, um dos militares respondeu que estava cumprindo ordens do governo federal.
Reportagem do jornal Diário do Pará
O blogger de Novo Progresso, Edcarlos Ribeiro, divulgou infornações colhidas junto ao repórter Walteno de Oliveira. Segundo Oliveira, os agentes do governo exigiram que os repórteres apagassem as imagens, como a equipe se negou a fazê-lo, os policiais deram voz de prisão e os levaram para sede do IBAMA em Novo Progresso onde ficaram por mais de 4 horas sem poder fazer seu trabalho.
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Comentários
- Valor do gado retirado pela operação "Boi Pirata II– R$ 300 mil;
- Valor da operação "Boi Pirata II –R$ 2 milhões.
Adivinhe quem vai pagar?
Prejuízo nacional e truculência descabida a população local!
Petista é igual a lagosta , é vermelho tem casca dura, titica na cabeça e vive nas costas do Brasil
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