No Rio de Janeiro pode...

Levatamento feito pelo governo do Rio de Janeiro, estado do ministro do ½ ambiente Minc Leão Dourado, indica que os empreendimentos autorizados pelo governo a desmatar Mata Atlântica nos últimos anos, devem reflorestar 5.570 ha. O cálculo acaba de ser feito pela Secretaria Estadual do Ambiente (SEA), com base nas autorizações para supressão de vegetação (ASVs) concedidas à empresas — como o Complexo Petroquímico de Itaboraí (Comperj) e Porto Açu —, desde janeiro de 2007.

Apenas 1% de toda esta área foi replantada até o momento, de acordo com funcionários do governo. "Este levantamento surpreendeu a todos. É uma área gigantesca a ser reflorestada, do tamanho de Poço das Antas (reserva biológica entre Casimiro de Abreu e Silva Jardim). O abacaxi está nas nossas mãos. O governo deve apontar como as empresas devem compensar a retirada da vegetação, que foi feita legalmente", avalia a superintendente de Biodiversidade da SEA, Alba Simon.

Os órgãos do governo não têm ainda capacidade de fornecer orientação sobre as mudas adequadas — a SEA possui apenas quatro viveiros de mudas, funcionando em condições precárias. Por estes motivos, o reflorestamento tem ficado apenas no papel. O próprio governo do estado, por meio do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), integra a lista. O diretor de Biodiversidade do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), André Ilha, reconhece que o governo não pode cobrar um prazo das instituições, “Se nós ainda não indicamos a área a ser reflorestada, não podemos exigir data”, diz.

Outra empresa que desmatou Mata Atlântica com autorização do governo estadual foi a Petrobras.

As informações são do jornal O Globo

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Em tempo, A Amazônia tem mais de 80% de remanescente florestal e recebe toda a repressão pública contra o desmatamento. A Mata Atlântica tem menos de 7% de remanescente florestal e governo continua dando autorização para desmatamento. Preservar meio ambiente que nem pimenta, no * dos outros é refresco.

Comentários

Anônimo disse…
No Rio de Janeiro, pode tudo. Ao longo dos últimos anos, a antiga FEEMA aprovou mais de 500 Planos de Recuperação de Áreas Degradadas - PRADs, em áreas de todos os tamanhos, e nunca foi feita sequer uma vistoria para saber se tais planos foram implantados.