399. Esse foi o número de deputados que votaram favoravelmente ao pedido de urgência para votação do relatório do deputado Aldo Rebelo. 419 deputados presentes, mais de 95% deles e, pelo menos, 77% de todos os deputados eleitos querem mudar o Código Florestal.
Nas últimas três décadas o movimento ambiental deu as cartas na elaboração de leis, decretos e normas ambientais. Promiscuamente entranhados no Ministério do ½ Ambiente, dirigentes e funcionários de ONGs ligadas ao movimento ambiental tomaram para si o papel de legisladores sobre essa matéria.
Gente como João Paulo Capobianco, Maria Cecília Wey de Brito, João de Deus Medeiros, Mario Mantovani, Tasso Azevedo, André Lima e outros, transitam de um cargo numa ONG para um cargo no governo e novamente para um ONGs há tempos. O M½A virou uma espécie de OG, organização governamental de ½ ambiente.
No executivo eles tiveram também acesso ao braço policial do Estado. Redigiram leis que deram poder de Gestapo aos fiscais do IBAMA, transformaram a Guarda Nacional, que nasceu para combater o narcotráfico na urbe, em braço armado das operações ambientais.
Com o arcabouço legal que construíram, o Ministério Público, que tem o papel de cobrar o cumprimento das leis vigentes, tornou-se naturalmente uma espécie de braço jurídico das ONGs, ou OGs.
Em nome da salvação do planeta e do ½ ambiente, nos últimos anos, os verdes vêm brandido o arcabouço legal, o braço armado e o braço jurídico numa espécie de guerra santa contra os destruidores das florestas. Os jihadistas do bem verde se lançaram numa guerra contra o inimigo cão ruralista infiel.
Como todos sabem, um ruralista é uma espécie de demônio contemporâneo, alguém do mal, que destrói o meio ambiente, grila terra pública, anda cercado de capangas armados e pistoleiros. Desmata florestas e usa trabalho escravo. Oprime os pobres e busca o lucro fácil, no curto prazo. Ocorre que isso é um rótulo. Deve se encaixar em um número ínfimo dos milhões de produtores rurais brasileiros.
Ao se lançarem na guerra santa pela salvação do mundo, contra o inimigo ruralista, os verdes acertaram em cheio os produtores e trabalhadores rurais.
Operações do IBAMA e da guarda nacional fecharam serrarias em municípios da Amazônia que não tinham nenhuma outra fonte de renda e deixaram, na esteira da salvação do planeta, uma população de miseráveis. Brasileiros que criavam gado há séculos no médio Amazonas foram obrigadas por fiscais do Icmbio a abandonar o que faziam tradicionalmente, depois da criação de reservas extrativistas.
Produtores rurais tiveram áreas de produção agrícola embargadas, foram multados. Safras inteiras foram apreendidas. Frigoríficos foram aterrorizados com a ameaça de o mercado consumidor internacional seria alertado por ONGs de sua conduta desabonadora. Financiamentos foram cortados.
Em Para de Minas, produtores rurais, alguns dos quais com mais de sessenta anos e sem nenhuma passagem pela polícia, foram presos por descumprir a legislação ambiental. No nordeste, o lavrador Emanuel Josian Barbosa, que caçava arribaçãs, uma ave silvestre de péssimo sabor, foi abordado e assassinado por um fiscal do IBAMA.
O terrorismo das ações do IBAMA criou no campo uma população de oprimidos e uma vontade social de se proteger desses excessos.
O relatório do deputado Aldo Rebelo não resolve o problema da maioria dos que o defendem e por ele lutam. Ele se tornou uma espécie de símbolo, que canaliza o sentimento de opressão arraigado no campo, uma forma dos oprimidos pelo terrorismo ambiental do governo e das ONGs manifestarem sua existência.
Importa pouco o fato do relatório do Aldo ser bom ou ruim. A grande lição desse acontecimento é entender que a defesa do meio ambiente não pode ser feita como foi até agora. E essa é uma lição que o movimento ambiental precisa digerir.
No fundo, um código florestal adequado depende de um novo ambientalismo. Um ambientalismo tácido, conciliador, que saiba ler o campo, que compreenda o homem do campo e que busque soluções, ao invés de apenas apontar os problemas. Não precisamos de jihadistas ambientais.
Nas últimas três décadas o movimento ambiental deu as cartas na elaboração de leis, decretos e normas ambientais. Promiscuamente entranhados no Ministério do ½ Ambiente, dirigentes e funcionários de ONGs ligadas ao movimento ambiental tomaram para si o papel de legisladores sobre essa matéria.
Gente como João Paulo Capobianco, Maria Cecília Wey de Brito, João de Deus Medeiros, Mario Mantovani, Tasso Azevedo, André Lima e outros, transitam de um cargo numa ONG para um cargo no governo e novamente para um ONGs há tempos. O M½A virou uma espécie de OG, organização governamental de ½ ambiente.
No executivo eles tiveram também acesso ao braço policial do Estado. Redigiram leis que deram poder de Gestapo aos fiscais do IBAMA, transformaram a Guarda Nacional, que nasceu para combater o narcotráfico na urbe, em braço armado das operações ambientais.
Com o arcabouço legal que construíram, o Ministério Público, que tem o papel de cobrar o cumprimento das leis vigentes, tornou-se naturalmente uma espécie de braço jurídico das ONGs, ou OGs.
Em nome da salvação do planeta e do ½ ambiente, nos últimos anos, os verdes vêm brandido o arcabouço legal, o braço armado e o braço jurídico numa espécie de guerra santa contra os destruidores das florestas. Os jihadistas do bem verde se lançaram numa guerra contra o inimigo cão ruralista infiel.
Como todos sabem, um ruralista é uma espécie de demônio contemporâneo, alguém do mal, que destrói o meio ambiente, grila terra pública, anda cercado de capangas armados e pistoleiros. Desmata florestas e usa trabalho escravo. Oprime os pobres e busca o lucro fácil, no curto prazo. Ocorre que isso é um rótulo. Deve se encaixar em um número ínfimo dos milhões de produtores rurais brasileiros.
Ao se lançarem na guerra santa pela salvação do mundo, contra o inimigo ruralista, os verdes acertaram em cheio os produtores e trabalhadores rurais.
Operações do IBAMA e da guarda nacional fecharam serrarias em municípios da Amazônia que não tinham nenhuma outra fonte de renda e deixaram, na esteira da salvação do planeta, uma população de miseráveis. Brasileiros que criavam gado há séculos no médio Amazonas foram obrigadas por fiscais do Icmbio a abandonar o que faziam tradicionalmente, depois da criação de reservas extrativistas.
Produtores rurais tiveram áreas de produção agrícola embargadas, foram multados. Safras inteiras foram apreendidas. Frigoríficos foram aterrorizados com a ameaça de o mercado consumidor internacional seria alertado por ONGs de sua conduta desabonadora. Financiamentos foram cortados.
Em Para de Minas, produtores rurais, alguns dos quais com mais de sessenta anos e sem nenhuma passagem pela polícia, foram presos por descumprir a legislação ambiental. No nordeste, o lavrador Emanuel Josian Barbosa, que caçava arribaçãs, uma ave silvestre de péssimo sabor, foi abordado e assassinado por um fiscal do IBAMA.
O terrorismo das ações do IBAMA criou no campo uma população de oprimidos e uma vontade social de se proteger desses excessos.
O relatório do deputado Aldo Rebelo não resolve o problema da maioria dos que o defendem e por ele lutam. Ele se tornou uma espécie de símbolo, que canaliza o sentimento de opressão arraigado no campo, uma forma dos oprimidos pelo terrorismo ambiental do governo e das ONGs manifestarem sua existência.
Importa pouco o fato do relatório do Aldo ser bom ou ruim. A grande lição desse acontecimento é entender que a defesa do meio ambiente não pode ser feita como foi até agora. E essa é uma lição que o movimento ambiental precisa digerir.
No fundo, um código florestal adequado depende de um novo ambientalismo. Um ambientalismo tácido, conciliador, que saiba ler o campo, que compreenda o homem do campo e que busque soluções, ao invés de apenas apontar os problemas. Não precisamos de jihadistas ambientais.
Comentários
Eis que um terrorista ambiental me faz o favor de ratificar o post.
Agora, por exemplo, não dá.
Se vc acha que não tem motivo nenhum para se ter urgência na alteração da lei, é porque vc é incapaz de perceber o que está acontecendo. Dá uma olhada na contagem regressiva no cabeçalho do post.
Nem o Código Florestal vigente, nem a proposta do Aldo trata os 6 biomas como se fossem a mesma coisa.
Está. Tratar como culpado quem desmatou no século XVII é que está errado.
O Código Florestal vigente não trás nenhuma compensação para quem preserva. Ademais, enriquecer ilegalmente é uma forma ideológica, simplista e imbecil de encarar um problema complexo. Quem cria boi na Amazônia o faz por que em algum lugar há um alguém como nós, eu e vc, pagando pela carne que ele produz. Quem é mais culpado pelo desmatamento?
A questão da metragem do rio..... vc tem solução para as pequenas propriedades que ficaram inviabilizadas por virarem APP? Vc acha que os caras devem recupera a margem e abandonar a terra, passar fome e/ou morar numa periferia? Preservar as APPs é importante, mas se vc não tem solução para o problema da inviabilização dos imóveis, é melhor ficar calado. Foram idiotas assim sem solução que criaram o problema.
Devem, e quem vai tirar as pessoas de lá? você? onde elas vão morar? na tua casa? Se vc não tem solução para o problema das ocupações irregulares em encostas, é melhor ficar calado. Foram idiotas assim sem solução que criaram o problema.
Debater com sectário que acha que possui a razão não leva a nada.
como podemos ver,os prosélitos do ecossocialismo da miséria não sabem o que estão dizendo por desconhecimento total. Por isso que eles, na grande maioria, preferem não entrar aqui e debater, muito menos ratificar o post.
Wagner Salles
http://orgulhoverde.com/
Internacionalização é única maneira de salvar a Amazônia
04/05/2011
O Brasil vive levantando bandeiras em defesa da preservação da Amazônia, mas na hora de botar pra quebrar, quanta incompetência! São acordos e leis ambientais que não funcionam e gente desmatando a floresta na cara dura. E daí a gente se pergunta: se ninguém, nem mesmo Dilmão, dá jeito nisso, por que não optar pela internacionalização?
Se internacionalizássemos toda a região e criássemos uma espécie de Conselho Internacional composto por instituições ambientais mundiais e presidido por ONGs como a WWF e o Greenpeace, que são referência em preservação ambiental e têm competência o bastante para cuidar disso, certamente reverteríamos este quadro.
Com um órgão internacional tomando conta, os índios receberiam tratamento de primeira linha, inclusive com direito a uma cadeira cativa no conselho dando-lhes mais voz ativa.
Fora isso, tem a questão ambiental. Este conselho poderia desapropriar as terras dos produtores rurais da região que não contribuem em nada com a expansão agrícola do país e distribuí-las para o povo, dando prioridade aos ribeirinhos, levando em conta a renda familiar de cada um e exigindo o uso sustentável da área, assim, nem o meio ambiente nem a população sairia perdendo e teríamos nossa produção agrícola de qualidade garantida.
Por isso e por todas as outras vantagens ambientais de termos de volta o pulmão do mundo funcionando como a gente merece é que devemos lutar por esta causa. Compartilhe esta ideia com seus amigos e familiares nas redes sociais. A existência da Amazônia depende de nós!
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Tags: Amazônia, Greenpeace, wwf
3 comentários »
Faxina no campo é essencial para eliminar produtores que não têm condições de contribuir com a produção agrícola do país
03/05/2011
Alguém aí ainda tem dúvida de que a melhor maneira de acabar com a crise no campo é varrer do mapa todos estes pseudo-produtores que não têm verba pra produzir alimentos de qualidade e acabam poluindo o meio ambiente com agrotóxicos e queimadas?
O argumento número um mais usado em defesa deles é de que estes sustentam a produção agrícola interna e caso deixem de produzir, faltará comida na mesa dos brasileiros. Sustentam como? Eles mal conseguem plantar para consumo próprio. Além disso, mesmo que faltasse comida, era só entrarmos num regime nacional e certamente teríamos melhores níveis de colesterol e ficaríamos em forma. Ou seja, estamos no lucro!
A segunda grande baboseira é que a falta dos alimentos vai causar a alta dos preços e prejudicar o orçamento do povo. Ah, pelo amor de Deus! A gente vivia com baixa renda até pouco tempo atrás, viveu tempos de inflação e ninguém deixou de comer e de viver por isso. Sem contar que tem sempre um pé de jabuticaba dando sopa por ai. Ninguém vai morrer de fome, só se quiser!
Depois vem o papo de que a balança comercial ficará em déficit, elevando o preço do dólar em função da queda das exportações. Ora, é simples: basta o governo desvalorizar a moeda para conter a inflação e voltar a exportar.
Então pessoal, não tem desculpa para adiar esta limpeza! Vamos formar uma corrente pela higienização do campo e agitar a internet compartilhando nossas ações nas redes sociais e convocando a população! Só assim a questão agrícola será resolvida.
e divirta-se... ou não...
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