Acabo de ver na TV que Osama bin Laden está morto. Recebi a notícia enquanto lia a carta da Marina Silva publicada hoje pedindo o adiamento da votação do Código Florestal. Para mim, Marina Silva também está morta. Seu corpo, entretanto, perambula.
Em outros tempos ela não se daria ao trabalho de pedir o adiamento da votação. Pediria logo a queima em praça pública do relatório e dos demônios ruralistas em sua base. Mas aquela Marina Silva morreu. E não morreu sozinha. Todo o ambientalismo bocó, que acreditava piamente que o Código Florestal era uma lei santa, a melhor lei do mundo, morreu junto com Marina Silva e Osama bin Laden.
Segue abaixo a carta muda de Madre Marina de Xapuri com comentários meus em vermelho:
Pelo adiamento da votação do Código Florestal
O presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Marco Maia, disse à imprensa que colocará o relatório do Deputado Aldo Rebelo que propõe mudanças viscerais no Código Florestal Brasileiro em votação na próxima terça-feira, dia 3 de maio. O relator confirma que apresentará o texto final na próxima segunda-feira, dia 2, para que a votação ocorra no máximo até quarta-feira, dia 4. Sem tempo para a sociedade analisar e se manifestar sobre a proposta.
As mudanças não são viscerais. As florestas continuarão sendo bens de uso comum do povo e os institutos das APPs e RLs continuam lá. Quem votará o relatório de Aldo Rebelo serão dos deputados de senadores eleitos pelo povo para legislar. Não sei que tipo de democracia Marina Silva tem na cabeça verde dela, mas legislativo legislando é a voz da sociedade.
A falta de transparência e o açodamento na votação não são coerentes com a democracia em que vivemos, com a importância e o aprofundamento que o tema merece. Não existe consenso ainda na proposta defendida pelo relator. Por isso, mais uma vez, é necessário que os cidadãos se manifestem sobre o que está sendo feito em seu nome.
O relatório de Aldo Rebelo foi construído ao longo de dezenas de audiências públicas feitas por todo o país, o governo conseguiu um consenso entre seus ministros sobre o tema, todos os líderes partidários querem votar o relatório e conhecem seu conteúdo. Os Marina's Boys têm conhecimento de todas as versões do relatório. O que será que Madre Marina de Xapuri quer dizer com falta de transparência?
O Código Florestal diz respeito a todos nós. É a principal lei que protege nossas florestas e biodiversidade. Já perdemos 93% da Mata Atlântica, mais da metade do Cerrado e da Caatinga e quase 20% da Amazônia. As perdas de florestas são tão assustadoras em todo o mundo que a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu 2011 como o Ano Internacional das Florestas. A intenção é fazer uma convocação aos governos, empresários e cidadãos do mundo para a responsabilidade de recuperar as áreas já degradadas e protegermos adequadamente o que ainda nos resta.
A principal lei que resguarda nossas florestas é a Lei do SNUC, que regulamente a criação de Unidades de Conservação Públicas onde não há fazendas nem monstros ruralistas destruidores de meio ambiente. O fato de termos perdido 93% da Mata Atlântica, mais da metade do Cerrado e da Caatinga e quase 20% da Amazônia APESAR DA VIGÊNCIA do Código Florestal não diz nada pra você? Marina Silva faz aqui uma convocação governos, empresários e cidadão do mundo a forçar a preservação de florestas no Brasil, sob ônus daqueles que produzem o seu alimento. Por que Marina não convoca dos cidadão do mundo para preservar florestas nos EUA, ou na Holanda, ou na França?
Padecemos também de graves problemas de contaminação dos rios e aquíferos por agrotóxicos e adubação excessiva. E para piorar, a maior parte de nossa contribuição para o agravamento da crise climática vem da forma como produzimos carne e grãos, ou seja, de como usamos nossas terras e florestas. Fontes que respondem por quase 70% das emissões de gases de efeito estufa.
Padecemos graves problemas ligados à pobreza. Nosso maior programa social se chama Fome Zero. O mundo caminha rapidamente para fome e Marina Silva acusa nossos agricultores de causarem o efeito estufa enquanto a maior parte das emissões mundiais vem da queima de combustíveis fósseis dos EUA, Japão, China, etc. É esse o tipo de ambientalismo que faz Maina Silva e seus Marina's Boys.
Na última década conseguimos importantes conquistas na luta contra o desmatamento. O ritmo de destruição da Amazônia caiu cerca de 70% nos últimos seis anos, evitando que fossem lançadas na atmosfera mais de quatro bilhões de toneladas de CO2. Em decorrência disso, o Brasil pode criar uma Política Nacional de Mudanças Climáticas e assumir compromissos de redução das emissões de gases de efeito estufa. Metas assumidas pelo Brasil na Conferência de Copenhagen pelo próprio Presidente Lula.
As afirmações feitas nesse parágrafo não tem absolutamente nada a ver com as mudanças no Código Florestal. O problema do Código Florestal está ligado à recuperação dos passivos ambientais existentes em propriedades desmatadadas há décadas, algumas há anos. O relatório de Aldo Rebelo não libera o desmatamento de um único hectare cujo desmatamento já não seja autorizado pela lei vigente.
Mas esses promissores resultados são apenas o começo de uma mudança gigantesca que precisamos fazer para conseguir desenvolvimento com sustentabilidade. Podemos fazer nossa economia crescer, mas sem destruir nosso meio ambiente. E a maior garantia que a sociedade pode ter de que continuaremos avançando é a existência de uma forte governança ambiental no país, da qual o Código Florestal é o principal esteio. Ele estabelece os limites para o uso do nosso solo, de modo a permitir que todas as atividades econômicas possam acontecer de forma cuidadosa para preservar a qualidade de vida de todos nós e das próximas gerações.
O que vai nesse parágrafo é simplesmente uma mentira. Ou melhor, várias. O Código Florestal não é esteio de nada. A enxurrada de multas e embargos arbitrários que, junto com a crise econômica mundial, derrubaram os números do desmatamento, tem por base o decreto 6.514 que dá poderes de GESTAPO aos agentes do Ibama. Calçados por esse decreto Marina Silva e Carlos Minc fizeram um verdadeiro terrorismo de Estado na Amazônia. O Código Florestal não permite que atividades possam acontecer junto com a preservação ambiental. Ele impõe custos excessivos a alguns produtores (inclusive os ecológicos) os inviabilizando completamente e roubando a competitividade dos demais.
No lugar de discutir a atualização do Código Florestal para diminuir a proteção das florestas e conferir anistias aos que descumpriram a lei, deveríamos debater uma política florestal que melhore a proteção das florestas, que crie políticas de incentivo para promover o desenvolvimento do setor agrícola e florestal e a geração de empregos e melhoria da renda no setor rural numa escala muito maior. E, obviamente, discutir os ajustes necessários e as políticas de apoio para que os produtores possam superar os passivos ambientais e para que nossa agricultura possa ganhar em qualidade.
Marina Silva foi ministra do meio ambiente por quase oito anos. Por que ela não fez isso? Ela não fez porque nunca achou que fosse necessários. O ambientalismo de Marina Silva implica em dar as benesses aos amigos verdes das ONGs e aos inimigos do mal ruralista, a botina. Agora que estão sendo atropelados pela realidade a turma da Marina quer criar "políticas de incentivo".
Somos uma potência ambiental, detemos mais de 20% das espécies vivas conhecidas, 11% da água doce e a maior floresta tropical do mundo, que produz mais de 20 bilhões de toneladas de água por dia, além de uma rica diversidade de biomas. É essa riqueza natural que nos permite ser um dos campeões mundiais de produção agrícola.
Quantos por cento do PIB nacional vem da exportação de espécies vivas conhecidas? Quanto o Brasil ganhou no ano passado por deter 11% da água doce do mundo? Quanto o Brasil fatura com sua rica biodiversidade? Essas coisas legais não têm valor de mercado. Ninguém paga nada por elas, apesar de gostas de saber que elas existem. O ambientalismo de Marina e sua turma tenta forçar o povo brasileiro a tirar comida e dinheiro do próprio bolso para preservar essas coisas que beneficiam um mundo que não paga por elas. Somos um campeão mundial de produção agrícola por força do trabalho, suor e sangue dos produtores rurais brasileiros. Apesar de toda sorte de perseguição idiota nossos produtores são capazes de alimentar o mundo.
Não podemos decidir sobre o futuro de nosso desenvolvimento dessa forma. A dificuldade de se chegar a um consenso entre o governo e o relator do projeto, a falta de transparência e participação social com que ambos estão discutindo demonstram, claramente, a falência desse tipo de negociação. Os cientistas nacionais estão clamando por participação, assim como os agricultores familiares, entidades ambientalistas e profissionais de vários setores.
A dificuldade de se chegar a um consenso entre o governo e o relator se deve a intransigência e o deslumbramento dos ambientalistas que se recusam a perceber as dificuldades que os produtores rurais tem para atender as exigências excessivamente onerosas do Código Florestal. O tipo de negociação que Dona Marina diz que faliu foi a democracia. O ambientalismo que ela professa não gosta da democracia. O Código Florestal existe a 15 anos como lei do executivo.
Todas essas razões me levam a fazer um apelo à Presidente Dilma Rousseff e aos deputados pelo adiamento, por alguns meses, da votação anunciada para a semana que vem. Para tanto, poderíamos adiar o prazo de averbação da reserva legal previsto para 11 de junho, de forma que tenhamos um ambiente menos açodado para o diálogo.
No fundo Marina não quer mudar o Código Florestal. Ela clama por adiamento porque sabe que perderá no Congresso. A turma de Marina sempre foi contra os adiamentos sucessivos do decreto que torna crime a produção nacional de alimentos. Eles trazem aqui outra balela para tentar evitar uma derrota democrática.
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Os ambientalistas radicais, o séquito de Marina Silva, estão sentados sobre as incoerências do Código Florestal há décadas. Nunca moveram uma palha para adequá-lo ao mundo real pela simples razão de que nunca foram capazes de enxergar que era necessário fazê-lo. A turma de Marina Silva (João Paulo Capobianco, João de Deus Medeiros, Tasso Azevedo, André Lima, Adriana Ramos, etc) sempre achou que tudo o que faltava ao Código Florestal era polícia. Agora essa turma de cegos está sendo atropelada pela realidade e é uma cena extremamente divertida de se olhar.
Em outros tempos ela não se daria ao trabalho de pedir o adiamento da votação. Pediria logo a queima em praça pública do relatório e dos demônios ruralistas em sua base. Mas aquela Marina Silva morreu. E não morreu sozinha. Todo o ambientalismo bocó, que acreditava piamente que o Código Florestal era uma lei santa, a melhor lei do mundo, morreu junto com Marina Silva e Osama bin Laden.
Segue abaixo a carta muda de Madre Marina de Xapuri com comentários meus em vermelho:
Pelo adiamento da votação do Código Florestal
O presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Marco Maia, disse à imprensa que colocará o relatório do Deputado Aldo Rebelo que propõe mudanças viscerais no Código Florestal Brasileiro em votação na próxima terça-feira, dia 3 de maio. O relator confirma que apresentará o texto final na próxima segunda-feira, dia 2, para que a votação ocorra no máximo até quarta-feira, dia 4. Sem tempo para a sociedade analisar e se manifestar sobre a proposta.
As mudanças não são viscerais. As florestas continuarão sendo bens de uso comum do povo e os institutos das APPs e RLs continuam lá. Quem votará o relatório de Aldo Rebelo serão dos deputados de senadores eleitos pelo povo para legislar. Não sei que tipo de democracia Marina Silva tem na cabeça verde dela, mas legislativo legislando é a voz da sociedade.
A falta de transparência e o açodamento na votação não são coerentes com a democracia em que vivemos, com a importância e o aprofundamento que o tema merece. Não existe consenso ainda na proposta defendida pelo relator. Por isso, mais uma vez, é necessário que os cidadãos se manifestem sobre o que está sendo feito em seu nome.
O relatório de Aldo Rebelo foi construído ao longo de dezenas de audiências públicas feitas por todo o país, o governo conseguiu um consenso entre seus ministros sobre o tema, todos os líderes partidários querem votar o relatório e conhecem seu conteúdo. Os Marina's Boys têm conhecimento de todas as versões do relatório. O que será que Madre Marina de Xapuri quer dizer com falta de transparência?
O Código Florestal diz respeito a todos nós. É a principal lei que protege nossas florestas e biodiversidade. Já perdemos 93% da Mata Atlântica, mais da metade do Cerrado e da Caatinga e quase 20% da Amazônia. As perdas de florestas são tão assustadoras em todo o mundo que a Organização das Nações Unidas (ONU) definiu 2011 como o Ano Internacional das Florestas. A intenção é fazer uma convocação aos governos, empresários e cidadãos do mundo para a responsabilidade de recuperar as áreas já degradadas e protegermos adequadamente o que ainda nos resta.
A principal lei que resguarda nossas florestas é a Lei do SNUC, que regulamente a criação de Unidades de Conservação Públicas onde não há fazendas nem monstros ruralistas destruidores de meio ambiente. O fato de termos perdido 93% da Mata Atlântica, mais da metade do Cerrado e da Caatinga e quase 20% da Amazônia APESAR DA VIGÊNCIA do Código Florestal não diz nada pra você? Marina Silva faz aqui uma convocação governos, empresários e cidadão do mundo a forçar a preservação de florestas no Brasil, sob ônus daqueles que produzem o seu alimento. Por que Marina não convoca dos cidadão do mundo para preservar florestas nos EUA, ou na Holanda, ou na França?
Padecemos também de graves problemas de contaminação dos rios e aquíferos por agrotóxicos e adubação excessiva. E para piorar, a maior parte de nossa contribuição para o agravamento da crise climática vem da forma como produzimos carne e grãos, ou seja, de como usamos nossas terras e florestas. Fontes que respondem por quase 70% das emissões de gases de efeito estufa.
Padecemos graves problemas ligados à pobreza. Nosso maior programa social se chama Fome Zero. O mundo caminha rapidamente para fome e Marina Silva acusa nossos agricultores de causarem o efeito estufa enquanto a maior parte das emissões mundiais vem da queima de combustíveis fósseis dos EUA, Japão, China, etc. É esse o tipo de ambientalismo que faz Maina Silva e seus Marina's Boys.
Na última década conseguimos importantes conquistas na luta contra o desmatamento. O ritmo de destruição da Amazônia caiu cerca de 70% nos últimos seis anos, evitando que fossem lançadas na atmosfera mais de quatro bilhões de toneladas de CO2. Em decorrência disso, o Brasil pode criar uma Política Nacional de Mudanças Climáticas e assumir compromissos de redução das emissões de gases de efeito estufa. Metas assumidas pelo Brasil na Conferência de Copenhagen pelo próprio Presidente Lula.
As afirmações feitas nesse parágrafo não tem absolutamente nada a ver com as mudanças no Código Florestal. O problema do Código Florestal está ligado à recuperação dos passivos ambientais existentes em propriedades desmatadadas há décadas, algumas há anos. O relatório de Aldo Rebelo não libera o desmatamento de um único hectare cujo desmatamento já não seja autorizado pela lei vigente.
Mas esses promissores resultados são apenas o começo de uma mudança gigantesca que precisamos fazer para conseguir desenvolvimento com sustentabilidade. Podemos fazer nossa economia crescer, mas sem destruir nosso meio ambiente. E a maior garantia que a sociedade pode ter de que continuaremos avançando é a existência de uma forte governança ambiental no país, da qual o Código Florestal é o principal esteio. Ele estabelece os limites para o uso do nosso solo, de modo a permitir que todas as atividades econômicas possam acontecer de forma cuidadosa para preservar a qualidade de vida de todos nós e das próximas gerações.
O que vai nesse parágrafo é simplesmente uma mentira. Ou melhor, várias. O Código Florestal não é esteio de nada. A enxurrada de multas e embargos arbitrários que, junto com a crise econômica mundial, derrubaram os números do desmatamento, tem por base o decreto 6.514 que dá poderes de GESTAPO aos agentes do Ibama. Calçados por esse decreto Marina Silva e Carlos Minc fizeram um verdadeiro terrorismo de Estado na Amazônia. O Código Florestal não permite que atividades possam acontecer junto com a preservação ambiental. Ele impõe custos excessivos a alguns produtores (inclusive os ecológicos) os inviabilizando completamente e roubando a competitividade dos demais.
No lugar de discutir a atualização do Código Florestal para diminuir a proteção das florestas e conferir anistias aos que descumpriram a lei, deveríamos debater uma política florestal que melhore a proteção das florestas, que crie políticas de incentivo para promover o desenvolvimento do setor agrícola e florestal e a geração de empregos e melhoria da renda no setor rural numa escala muito maior. E, obviamente, discutir os ajustes necessários e as políticas de apoio para que os produtores possam superar os passivos ambientais e para que nossa agricultura possa ganhar em qualidade.
Marina Silva foi ministra do meio ambiente por quase oito anos. Por que ela não fez isso? Ela não fez porque nunca achou que fosse necessários. O ambientalismo de Marina Silva implica em dar as benesses aos amigos verdes das ONGs e aos inimigos do mal ruralista, a botina. Agora que estão sendo atropelados pela realidade a turma da Marina quer criar "políticas de incentivo".
Somos uma potência ambiental, detemos mais de 20% das espécies vivas conhecidas, 11% da água doce e a maior floresta tropical do mundo, que produz mais de 20 bilhões de toneladas de água por dia, além de uma rica diversidade de biomas. É essa riqueza natural que nos permite ser um dos campeões mundiais de produção agrícola.
Quantos por cento do PIB nacional vem da exportação de espécies vivas conhecidas? Quanto o Brasil ganhou no ano passado por deter 11% da água doce do mundo? Quanto o Brasil fatura com sua rica biodiversidade? Essas coisas legais não têm valor de mercado. Ninguém paga nada por elas, apesar de gostas de saber que elas existem. O ambientalismo de Marina e sua turma tenta forçar o povo brasileiro a tirar comida e dinheiro do próprio bolso para preservar essas coisas que beneficiam um mundo que não paga por elas. Somos um campeão mundial de produção agrícola por força do trabalho, suor e sangue dos produtores rurais brasileiros. Apesar de toda sorte de perseguição idiota nossos produtores são capazes de alimentar o mundo.
Não podemos decidir sobre o futuro de nosso desenvolvimento dessa forma. A dificuldade de se chegar a um consenso entre o governo e o relator do projeto, a falta de transparência e participação social com que ambos estão discutindo demonstram, claramente, a falência desse tipo de negociação. Os cientistas nacionais estão clamando por participação, assim como os agricultores familiares, entidades ambientalistas e profissionais de vários setores.
A dificuldade de se chegar a um consenso entre o governo e o relator se deve a intransigência e o deslumbramento dos ambientalistas que se recusam a perceber as dificuldades que os produtores rurais tem para atender as exigências excessivamente onerosas do Código Florestal. O tipo de negociação que Dona Marina diz que faliu foi a democracia. O ambientalismo que ela professa não gosta da democracia. O Código Florestal existe a 15 anos como lei do executivo.
Todas essas razões me levam a fazer um apelo à Presidente Dilma Rousseff e aos deputados pelo adiamento, por alguns meses, da votação anunciada para a semana que vem. Para tanto, poderíamos adiar o prazo de averbação da reserva legal previsto para 11 de junho, de forma que tenhamos um ambiente menos açodado para o diálogo.
No fundo Marina não quer mudar o Código Florestal. Ela clama por adiamento porque sabe que perderá no Congresso. A turma de Marina sempre foi contra os adiamentos sucessivos do decreto que torna crime a produção nacional de alimentos. Eles trazem aqui outra balela para tentar evitar uma derrota democrática.
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Os ambientalistas radicais, o séquito de Marina Silva, estão sentados sobre as incoerências do Código Florestal há décadas. Nunca moveram uma palha para adequá-lo ao mundo real pela simples razão de que nunca foram capazes de enxergar que era necessário fazê-lo. A turma de Marina Silva (João Paulo Capobianco, João de Deus Medeiros, Tasso Azevedo, André Lima, Adriana Ramos, etc) sempre achou que tudo o que faltava ao Código Florestal era polícia. Agora essa turma de cegos está sendo atropelada pela realidade e é uma cena extremamente divertida de se olhar.
Comentários
Marina aparece não só apagada, mas pecando em termos de memória, pois se houve qualquer tipo de anti-democracia foi por parte das alterações feitas ao código florestal em 1965 e em 2001, principalmente.
Esqueceu Marina que o Código é quase que um ato isolado do executivo.
Marina não cita as audiências públicas realizadas nos estados brasileiros para que esta versão do relatório a ser apresentada por Aldo Rebelo pudesse tomar corpo.
A carta espelha bem a situação também do PV no Brasil, que carece de liderança, carece de bandeira, vendo o seu ídolo, o código dos tolos, sendo despido para os brasileiros, finalmente.
Terrível, mas benvindo o fim. Pelo menos por agora.
Precisam de um novo ídolo e de uma nova religião
Maldita fé cega!
Se a justiça tarda mas não falha, estou esperando chegar a vez de um “homem” (com agá minúsculo mesmo e entre aspas) que comandou a repressão contra os Amazonidas, em nome de uma causa xiita em que o ser humano era o que menos importava.
Faço minhas as suas palavras.
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