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Negociação de ambientalista |
A ministra do 1/2 Ambiente, Izabella Teixeira, disse nesta sexta-feira que continuará negociando com o relator da reforma do Código Florestal, deputado Aldo Rebelo. Questionada se iria abrir não de alguma coisa nessa negociação a ministra respondeu: Vou não, quero não, posso não, as ONGs não deixam não, não vou não, não posso não!
Negociar assim é bom, não é?
Comentários
E, também, qual a proveniência de suas "doações de campanha".
A ministra é ministra de Estado ou ministra de ONGs?
O Governo tem mais medo das ONGs, do que de perder apoio do povo.
Isto só acontece por que o povo, principalmente os possuidores de áreas rurais, não se mobiliza e não sabe votar. Prova disto é que o Aldo Rebelo teve menos votos em 2010 do que em 2006.
De um lado o Governo não cumpre suas obrigações essenciais de prover saúde e educação de qualidade, toma a propriedade e a dignidade com leis injustas, enquanto do outro lado dá uma esmola tipo bolsa-família. O povo vota em quem deu a esmola, sem perceber que perdeu a propriedade, a dignidade, as oportunidades de desenvolvimento pessoal e que ficou condenado a uma vida indigna e medíocre.
De qualquer forma, Preservação é necessária, mas não vai funcionar enquanto não resolverem o cerne do problema:
1) tem que ser paga pelos que causam sua necessidade, na proporção do impacto ambiental que cada um causa com seu próprio consumo;
2) os possuidores de áreas preservadas, sejam APPs, ou RLs, ou RPPNs, têm que receber justo Pagamento pelos Serviços Ambientais prestados para a humanidade;
3) a Lei só deve dizer qual é a função das APPs e RLs, permitindo usos e ocupações com projetos e técnicas que atinjam as funções pretendidas;
Vinicius Nardi
Preservação e Desenvolvimento Justos, Sustentáveis e Eficientes.
emanuel59@gmail.com
v.nardi@ig.com.br
Sds, Vinícius Nardi
ORA ESSA, DE ONDE VIRIA ESSE DINHEIRO?
PROVAVELMENTE DAS ONGS, POIS NÃO CREIO QUE O GOVERNO IRIA ASSUMIR UM COMPROMISSO DESSA NATUREZA.
BEM, AÍ QUE ESTÁ O PROBLEMA...
SE ESSE DINHEIRO VIER DAS ONGS, PRINCIPALMENTE AS INTERNACIONAIS,
COM CERTEZA SIGNIFICARIA MAIS CONTROLE SOBRE NÓS, E SABE LÁ DEUS, O QUE ELAS IRIAM EXIGIR.
ENTÃO CHEGUEI A CONCLUSÃO QUE É TOLICE EXIGIR QUE PAGUEM POR TAIS SERVIÇOS.
O IDEAL SERIA QUE OS RURALISTAS BATESSEM DE FRENTE COM ESSES DOIDOS, INCLUSIVE MOBILIZANDO OS AGRICULTORES DE TODA A NAÇAO, E FAZENDO MAIS PROPAGANDAS NA MÍDIA, INFORMANDO TODO O PLANO DIABÓLICO DELES, PARA UNICAMENTE TRAZER POBREZA PARA O PAÍS E MAIS CAOS.
AS PESSOAS DAQUI TÊM DE ENTENDER QUE ESTE PROBLEMA É BEM MAIOR DO QUE APARENTA SER, POIS EM PARTE, VEM DA ONU.
O problema realmente é bem grande, mas tem que ser resolvido de forma justa e sustentável.
Não se pode deixar de Preservar, mas não se pode jogar o ônus todo sobre os possuidores de áreas rurais por que é mais fácil.
Brigar para Não Preservar é extremamente antipático e impossível de argumentar, pois a Preservação é essencial. Deixará contra toda a Sociedade.
Me parece mais razoável brigar para receber o Pagamento pelos Serviços Ambientais (PSA) do que brigar para não preservar.
O DINHEIRO VIRÁ DOS CONSUMIDORES NA PROPORÇÃO DO IMPACTO AMBIENTAL QUE CADA UM CAUSA COM SEU PRÓPRIO CONSUMO.
Todo produto ou serviço tem um Custo Ambienta (CA), mas atualmente os consumidores não pagam o Custo Ambiental do que consomem.
Para cada produto/serviço, o fornecedor providenciará a Análise de Ciclo de Vida (ACV) e seu Custo Ambiental (CA), que é a soma dos impactos ambientais, diretos e indiretos, causados pelo produto ou serviço, desde o desmatamento, extração, cultivo, processamentos, transportes, etc, etc, até seu descarte final.
O CA deverá constar no rótulo, conscientizando o consumidor.
O CA (é CUSTO, não imposto) será pago pelos consumidores, gerando mais recursos para o FNMA (Fundo Nacional do Meio Ambiente) prover a Preservação e o PSA aos possuidores de áreas preservadas, sejam APPs, RLs ou RPPNs.
É justo e necessário, pois cada um pagará exatamente o Custo Ambiental a que dá causa e os Preservadores passam a receber o PSA.
A proposta acima:
1) conscientiza o consumidor e os produtores induzindo o investimento em tecnologias limpas reduzindo o Custo Ambiental dos produtos, reduzindo a devastação, a poluição, o aquecimento global, etc;
2) conscientiza e induz os particulares a Preservarem as RLs e APPs e a criarem RPPNs;
3) resolve o problema de moradia legal e expansão urbana;
4) nos habilita a receber recursos estrangeiros do créditos de carbono e outros;
Isto acaba com a polêmica e com o atual provável estelionato ambiental, pois atende os ambientalistas de verdade e também os chamados ruralistas.
Vinícius Nardi, por uma Preservação e Desenvolvimento Justas, Sustentáveis e Eficientes.
v.nardi@ig.com.br
NÃO SOU CONTRA A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE, MAS PENSO QUE PARA ISSO, PRECISAMOS TOMAR MEDIDAS SIMPLES E NÃO MEDIDAS TRUCULENTAS E FANÁTICAS.
CONTINUO ACHANDO QUE DONOS DE TERRAS NÃO DEVERIAM RECEBER AJUDA ALGUMA POR "SERVIÇOS PRESTADOS", POIS VEJO ISSO COMO UMA ARAPUCA, ALGO COMO UMA TENTATIVA DE CONTROLAR AINDA MAIS O PROPRIETÁRIO RURAL.
AS RLs. DEVERIAM FICAR A CRITÉRIO DE CADA PROPRIETÁRIO QUANTO A MANTER OU NÃO TAL RESERVA.
QUANDO PRECISASSE, AS APPS DE BEIRA DE RIO DEVERIA TER UMA MEDIDA RAZOÁVEL MAS QUE NÃO COMPROMETESSE O AGRICULTOR E DESDE QUE O GADO CONTINUASSE A TER ACESSO A ÁGUA, PELO MENOS EM UMA PARTE DO RIO.
NA ZONA RURAL, APPS EM ENCOSTAS EM TOPOS DE MORROS, AO MEU VER, É A MAIOR BIZARRICE, MAS PODERIA SER APLICADA SOMENTE NA REGIÃO URBANA.
PODERIA SER ATÉ INDEPENDENTE SE TAL REGIÃO URBANA ESTIVESSE A UMA ALTITUDE SUPERIOR A 1800 METROS.
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