Os deputados acabaram de aprovar o Relatório do Deputado Aldo Rebelo com 410 votos favoráveis. A aprovação desse relatório é uma mostra da falência do ambientalismo que se pratica no Brasil.
O movimento ambiental passou os últimos 30 anos assegurando à sociedade que tínhamos uma das mais modernas leis ambientais do mundo e que só faltava aplicá-la. Baseados nesse dogma, os ambientalistas pressionaram o Estado brasileiro a aumentar a cobrança das leis ambientais. O Ministério do Meio Ambiente, primeiro sob a batuta de Marina Silva e depois sob o comando de Carlos Minc, soltou o Ibama, escoltado pela Força Nacional de Segurança, no encalço de quem não cumpria o Código Florestal vigente. Desabaram a perseguir, processar, multar e expor publicamente quem não cumpria a lei.
O arroubo coercitivo do Estado, premido pelo movimento ambientalista, armou uma bomba-relógio no campo. Os agentes do governo nunca foram gentis. Produtores e trabalhadores rurais foram abordados como se aborda um traficante, com truculência, armas em punho, sirenes ligadas, apoio aéreo. Dia após dia, as operações do Ibama criaram no campo uma população marginal de brasileiros, sem crédito rural, multados, com colheitas embargadas, máquinas apreendidas, expulsos de suas terras.
Ocorre que a lei era ruim. Causava distorções, retroagia. Era, sob certos aspectos, injusta. Muitos simplesmente não tinham como cumpri-la. A aprovação do relatório de Aldo Rebelo é uma mostra de que o movimento ambiental e o governo estavam errados sobre a natureza das nossas leis ambientais. Por que a lei, tida como das mais avançadas, precisou ser subvertida para poder ser aplicada? A sociedade urbana deu salvo conduto aos verdes e ao Estado para oprimirem o setor rural brasileiro em nome da preservação do meio ambiente? O movimento ambiental deve explicações ao povo brasileiro. Os cidadãos brasileiros deveriam cobrar essa fatura.
O movimento ambiental passou os últimos 30 anos assegurando à sociedade que tínhamos uma das mais modernas leis ambientais do mundo e que só faltava aplicá-la. Baseados nesse dogma, os ambientalistas pressionaram o Estado brasileiro a aumentar a cobrança das leis ambientais. O Ministério do Meio Ambiente, primeiro sob a batuta de Marina Silva e depois sob o comando de Carlos Minc, soltou o Ibama, escoltado pela Força Nacional de Segurança, no encalço de quem não cumpria o Código Florestal vigente. Desabaram a perseguir, processar, multar e expor publicamente quem não cumpria a lei.
O arroubo coercitivo do Estado, premido pelo movimento ambientalista, armou uma bomba-relógio no campo. Os agentes do governo nunca foram gentis. Produtores e trabalhadores rurais foram abordados como se aborda um traficante, com truculência, armas em punho, sirenes ligadas, apoio aéreo. Dia após dia, as operações do Ibama criaram no campo uma população marginal de brasileiros, sem crédito rural, multados, com colheitas embargadas, máquinas apreendidas, expulsos de suas terras.
Ocorre que a lei era ruim. Causava distorções, retroagia. Era, sob certos aspectos, injusta. Muitos simplesmente não tinham como cumpri-la. A aprovação do relatório de Aldo Rebelo é uma mostra de que o movimento ambiental e o governo estavam errados sobre a natureza das nossas leis ambientais. Por que a lei, tida como das mais avançadas, precisou ser subvertida para poder ser aplicada? A sociedade urbana deu salvo conduto aos verdes e ao Estado para oprimirem o setor rural brasileiro em nome da preservação do meio ambiente? O movimento ambiental deve explicações ao povo brasileiro. Os cidadãos brasileiros deveriam cobrar essa fatura.
Comentários
Agora falo a populacão urbana que chegue a ler isso e que acha que o meio ambiente perdeu, convido-os a um pequeno exercício que tal uma visita a qualquer zona rural do Brasil pelo satelite do Google, lá vcs podem ver com seus próprios olhos os cursos de rios preservados, e se quiserem aprofundar mais passem algum tempo por lá garanto que emas, lobos guará, preguiças e toda a variedade de animais do cerrado continua a viver tranquilamente mesmo com todas aquelas plantações, garanto a vcs, nasci e vivi por lá.
Comecem a olhar para o campo de outra forma, não somos ignorantes, muito menos anti-ecológicos.
Uma boa noite a todos.
Agora posso dormir tranquilo.
(por enquanto... quero ver as reações disso amanhã)
Sem falar nos outros absurdos da Lei, ela era INTRINSECAMENTE SOCIALMENTE INJUSTA ao confiscar, sem nenhum pagamento pelos serviços ambientais (PSA) as áreas dos possuidores rurais, jogando sobre eles todo o ônus da Preservação, que é necessária para compensar o Impacto Ambiental causado pelo consumismo irresponsável dos consumidores médios e ricos, a quase totalidade nos centros urbanos, que ainda poluem tudo com o descarte sem tratamento e sem reciclagem, que nada preservam nos seus imóveis urbanos e que nada pagam pelo Impacto Ambiental que causam.
O pior é que a nova Lei não muda isto, apenas melhorou a situação de quem não preservou ao consolidar uma parte das RLs e APPs desmatadas, em parte das propriedades (até 4 módulos fiscais), mas, para quem não desmatou continua praticamente igual. Quem não desmatou continua com sua área confiscada, com o uso proibido sem nada receber, portanto a nova Lei continua SOCIALMENTE INTRINSECAMENTE INJUSTA e vai continuar causando problemas enquanto não implementarem o J-PSA.
Além disto, também vai continuar causando problemas mantendo limites únicos e arbitrários para locais diferentes e proibindo tudo sem permitir o uso sustentável de RLs e APPs, a não ser em casos muito especiais que, na prática, ficam impossíveis ao possuidor rural.
A nova Lei não resolve os cernes dos problemas, apenas resolve algumas das consequências e continua não sendo Justa, nem Sustentável, logo também não poderá ser Culturalmente Aceita pelos castigados que não desmataram e agora estão com suas Áreas Preservadas e desvalorizadas, logo infelizmente também não será Eficiente em manter estas Áreas Preservadas, que obviamente serão abandonadas (ou transferidas para “laranjas”), invadidas e devastadas.
Dá para entender que no momento fizeram o que era possível e urgente, mas na sequência, se não informarem corretamente e iniciarem imediatamente a luta por uma Lei justa, sustentável e eficiente, no futuro não serão só os falsos ambientalistas que terão que prestar explicações à Sociedade, mas também todos que agora só pensaram em resolver seus próprios problemas.
Vinícius Nardi
Os ambientalistas pregam a distribuição dos recursos naturais para todos brasileiros, e entendemos que a terra é um valioso recurso natural. Para tanto é necessário readequar as atividades econômicas agregando técnicas modernas e mais lógicas, possibilitando o curso natural dos rios,sob aspecto físico e químico, proteção do solo contra assoreamento arenização, possibilitar a recarga do lençol freático, etc.
Parabenizo a você pelo seu trabalho, Sr. Ciro Siqueira, e percebo que é um homemn inteligente que joga com as palavras pretendendo manter a locomotiva econômica poluidora, e destruidora dos recursos naturais, sendo conduzida à velocidade máxima .
O Xico Mendes morreu por que estava errado, ou morreu porque estava contra o poder do capital dilapidador ?
Os ambientalistas querem tanto fazer algo pelo Brasil, ótimo, comecem desecupando a Av. Paulista que é topo de morro, andem a pé, parem de fumar, de comer carne, vestir roupa de couro, melhor parem de comer qualquer coisa, porque tudo vem da produção, do agronegócio que eles julgam criminosos.
Enfim, acho que todo mundo pode fazer um pouco sem pregar ninguém na cruz.
É impressionante a ignorância ou hipocrisia dos consumidores, principalmente os urbanos médios e ricos que querem preservar nas áreas rurais enquanto consomem de forma irresponsável, não reciclam, não tratam e poluem tudo com suas sobras e dejetos.
Não querem nem mesmo fazer o mínimo do mínimo que seria pagar vinte centavos para usar a sacolinha bio degradável nos supermercados.
Querem que os rurais produzam água e ar puro para serem poluídos nas cidades.
Eu moro em São Paulo-SP e é um tremendo absurdo que todas as áreas na grande São Paulo tenham fortes restrições ambientais para produzir água pura para os Paulistanos que depois poluem tudo e jogam no rio Tietê transformando um belo rio num grande esgoto, sem falar na poluição do ar e nos lixões que já contaminaram praticamente todo o solo ao seu redor.
Isto é inaceitável. Os consumidores têm que pagar pela Preservação necessária para compensar o Impacto Ambiental que causam com seu próprio consumo.
A morte do Xico Mendes é um absurdo totalmente inaceitável e os criminosos têm que ser punidos.
Porém, insinuar que os produtores rurais em geral sejam criminosos pode configurar outro crime, o de calúnia ou difamação.
Criminosos existem em todos os grupos de humanos, mas não se pode insinuar que todos os humanos sejam criminosos.
Quanto à destruição dos recursos naturais, CULPE OS CONSUMIDORES, não os produtores, pois os consumidores não querem pagar nem um centavo a mais por produtos sustentáveis.
Quanto à Preservação, o novo, assim como o antigo Código Florestal impõe uma Reserva Legal (RL) de 80% na Amazonia,
Ainda tem as Áreas de Preservação Permanente (APPs)...
Mais que isto, só se os Brasileiros mudarem de país e devolverem tudo para os índios.
Quem se diz ambientalista e quer manter a Lei como está, sem Justo Pagamento pelos Serviços Ambientais prestados pelas RLs e APPs, tem a obrigação de doar pelo menos 80% de todos os seus ganhos para o Fundo Nacional do Meio Ambiente.
Se não doar não pode falar nada, pois é apenas hipocrisia.
Vinícius Nardi,
Preservação e Desenvolvimento, Justos, Sustentáveis e Eficientes
Não julgue os outros por aquilo que você é capaz de fazer.
Eu moro em São Paulo-SP, mas procuro não ser cego nem ignorante.
Apelar para ofensas e tentativas de desqualificar os que pensam diferente de você é o primeiro sintoma de pessoas arbitrárias e autoritárias que não suportam ser contrariadas e são capazes de fazer qualquer coisa para impor a sua vontade.
Aqui neste blog há informações mais que suficientes demonstrando que a atual Legislação Ambiental não tem legitimidade e NÃO OBEDECE OS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA SUSTENTABILIDADE, pois não é Socialmente Justa, nem Economicamente Viável, sendo ainda Arbitrária, Irracional, sem fundamentos técnico-científicos, Inconstitucional, retroativa, Ineficaz, Inaplicável, etc, logo não pode ser Culturalmente Aceita gerando legítima resistência à sua imposição, que impede que seja alcançado o Ecologicamente Correto.
Justamente por ser tão ruim, em alguns lugares inviabiliza e afasta os empreendedores legais abrindo espaço para invasores, devastadores e criminosos.
Depois vêm pessoas irresponsáveis, podendo incorrer nos crimes de injúria, calúnia e difamação, que sem argumentos para defender seus dogmas, tentam associar estes criminosos aos chamados ruralistas. Isto é uma apelação imoral.
Se não tem argumentos para defender seus dogmas é hora de pensar que provavelmente você está equivocado.
Vinícius Nardi
Preservação e Desenvolvimento Justas, Sustentáveis e Eficientes.
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