A frente parlamentar ambientalista organizou um café da manhã na Câmara na semana passada. Convidou dois pesquisadores, um da Esalq e outro da USP para proferirem palestras sobre o caracter santo e intocável do Código Florestal.
O pesquisador da Esalq, o agrônomo Gerd Spavorek disse que o Código Florestal é uma lei estranha porque onde há déficit de Reserva Legal a lei exige a recuperação, mas onde sobra Reserva Legal a lei autoriza novos desmatamentos legais. Spavorek acha que a lei pode ser alterada no sentido de restringir o uso agrícola do solo nas áreas já antropizadas e proibir a abertura de novas áreas. Já o pesquisador da USP, o biólogo Jean Paul Metzeger, afirmou que a o bioma amazônico precisa de pelo menos 60% de sua cobertura original preservada, logo a Reserva Legal de 80% exigida para a região é uma extravagância.
O zambientalistas presentes no café da manhã onde os pesquisadores apresentaram seus trabalhos ouviram apenas a parte que interessava das apresentações. A parte onde os pesquisadores recomendam modificações na lei, todos fizeram de conta que não existiu.
Já escrevi isso em outras oportunidades. As pessoas que defendem o Código Florestal, em geral, têm fé nele. Não é uma defesa racional, é uma profissão de fé. O Código Florestal deixou de ser uma lei e se transformou num dogma ambiental.
O pesquisador da Esalq, o agrônomo Gerd Spavorek disse que o Código Florestal é uma lei estranha porque onde há déficit de Reserva Legal a lei exige a recuperação, mas onde sobra Reserva Legal a lei autoriza novos desmatamentos legais. Spavorek acha que a lei pode ser alterada no sentido de restringir o uso agrícola do solo nas áreas já antropizadas e proibir a abertura de novas áreas. Já o pesquisador da USP, o biólogo Jean Paul Metzeger, afirmou que a o bioma amazônico precisa de pelo menos 60% de sua cobertura original preservada, logo a Reserva Legal de 80% exigida para a região é uma extravagância.
O zambientalistas presentes no café da manhã onde os pesquisadores apresentaram seus trabalhos ouviram apenas a parte que interessava das apresentações. A parte onde os pesquisadores recomendam modificações na lei, todos fizeram de conta que não existiu.
Já escrevi isso em outras oportunidades. As pessoas que defendem o Código Florestal, em geral, têm fé nele. Não é uma defesa racional, é uma profissão de fé. O Código Florestal deixou de ser uma lei e se transformou num dogma ambiental.
Comentários
PRESERVAR é essencial, mas ninguém produz se não houver quem compre, logo o Consumo é a causa da Devastação.
Todo produto gera Custo Ambiental que requer Serviços Ambientais que o compensem.
Ambientalistas são idealistas, não aceitam Injustiças e pregam a SUSTENTABILIDADE, logo não podem ser coniventes, menos ainda defender Leis Ambientais (LAs) que sabem ser INSUSTENTÁVEIS e SOCIALMENTE INJUSTAS (Legais, mas Imorais), pois:
1) impõe o ônus de Preservar só sobre o possuidor de Área a ser Preservada, que é praticamente confiscada;
2) são aplicadas nas áreas rurais e áreas urbanas periféricas, mas “ignoradas” nas áreas urbanas centrais, punindo principalmente os pobres, justamente os que menos consomem;
2) subsidia os médios e ricos urbanos que nada preservam e não pagam o custo ambiental do muito que consomem, ou seja da muita devastação que causam;
4) impõe restrições insustentáveis, irracionais, arbitrárias e ineficazes;
Ambientalistas devem buscar a PRESERVAÇÃO SUSTENTÁVEL que seja ECOLOGICAMENTE CORRETA, mas também SOCIALMENTE JUSTA, ECONOMICAMENTE VIÁVEL e CULTURALMENTE ACEITA, conforme segue:
1) tomar consciência que todos causam devastação na proporção do próprio consumo, reduzi-lo, ser responsável, só consumir produtos certificados e controlar a natalidade;
2) é justo que consumidores paguem o Custo Ambiental (CA) do que consomem; os recursos vão para um Fundo Ambiental (FA); é custo, não é imposto; reduz a Devastação;
3) com os recursos do FA, é justo que Preservadores recebam valor igual ao que ganhariam usando a área livremente, coerente com a importância dos Serviços Ambientais (SAs) prestados para todos nós; aumenta a Preservação;
4) quem não quer pagar valor justo pelos CAs/SAs passa a mensagem que não se deve pagar pela Devastação e que a Preservação não vale nada;
5) LEIS AMBIENTAIS tem obrigação de ser SUSTENTÁVEIS, além de fundamentadas, racionais, científicas e eficazes;
Vinícius Nardi
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