Repare bem no gráfico abaixo. Ele fez parte da apresentação do general do greenpeace no Brazil, Paulo Adário. Adário usou o gráfico para fazer a cabeça dos participantes do workshop dando a idéia de que as audiências da Comissão Especial realizadas no interior do país foram parciais. Segundo Adário a Comissão só ouviu que era contra o Código Florestal. Repare que Adário escreveu a palavra transparência no título do gráfico entre aspas.
Adário faz uma avaliação meramente quantitativa como se isso fosse sinônimo de representatividade. Repare que embora o número de ambientalistas não seja um número grande em relação ao total, a Comissão ouviu o Sergio Leitão representando o Greenpeace, o Raul do Valle representando o ISA, o Mario Mantovani e o Bob Klabin representando o SOS Mata Atlântica, o André Lima representando o Ipam, o Vitor Burko do Instituo Ambiental do Paraná, Julio Aquino do Conselho Nacional dos Seringueiros, Ivo Melo da Federação de Plantio Direto e Carlos Minc representando o ambientalismo oficial.
Adário não fez referência ao fato de que a Comissão tem adotado por critério convidar as pessoas ao invés de convocar. Nem todas as pessoas convidadas aceitaram o convite, muitas, por questões de agenda ou por decisão política, resolveram não participar das audiências. O Dep. Sarneyzinho, por exemplo, só particiou das audiências que tinham câmera e se recusou a participar das audiências não tiram transmissão.
Adário juntou todos as lideranças políticas regionais em um grande bloco com 33% dos participantes dando a entender que eram todos "lideranças ruralistas". Mas não eram. Eu participei de algumas audiências no interior e nem todos os políticos ouvidos eram representantes do setor rural patronal. Alguns deles inclusive manifestaram opiniões favoráveis à manutenção da lei atual.
O setor rural vem sendo oprimido a anos pelas leis ambientais e não há canais na mídia nacional, ou mesmo regional, que reverbere essa repressão. O debate sobre o Código Florestal sempre foi viesado porque o setor rural sempre esteve de fora. O zambientalistas sempre escreveram, disseram e legislaram sozinho e como bem entenderam sobre o tema. O setor rural está apenas querendo entrar no debate do qual nunca deveria ter sido alijado.
Como Mentir com Gráficos, livro de cabeceira do zambientalistas modernos |
Adário não fez referência ao fato de que a Comissão tem adotado por critério convidar as pessoas ao invés de convocar. Nem todas as pessoas convidadas aceitaram o convite, muitas, por questões de agenda ou por decisão política, resolveram não participar das audiências. O Dep. Sarneyzinho, por exemplo, só particiou das audiências que tinham câmera e se recusou a participar das audiências não tiram transmissão.
Adário juntou todos as lideranças políticas regionais em um grande bloco com 33% dos participantes dando a entender que eram todos "lideranças ruralistas". Mas não eram. Eu participei de algumas audiências no interior e nem todos os políticos ouvidos eram representantes do setor rural patronal. Alguns deles inclusive manifestaram opiniões favoráveis à manutenção da lei atual.
O setor rural vem sendo oprimido a anos pelas leis ambientais e não há canais na mídia nacional, ou mesmo regional, que reverbere essa repressão. O debate sobre o Código Florestal sempre foi viesado porque o setor rural sempre esteve de fora. O zambientalistas sempre escreveram, disseram e legislaram sozinho e como bem entenderam sobre o tema. O setor rural está apenas querendo entrar no debate do qual nunca deveria ter sido alijado.
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