Código Florestal brasileiro é um dos mais rigorosos do mundo


Nesta quarta-feira (18/10), a Apex-Brasil, juntamente com o Núcleo de Avaliações de Políticas Climáticas (NAPC) da PUC-RJ e a Sociedade Rural Brasileira (SRB) lançaram o estudo “Legislação florestal e de uso da terra: uma comparação internacional entre Argentina, Brasil, Canadá, China, França, Alemanha e Estados Unidos”, um trabalho meticuloso que pode favorecer a construção de uma imagem positiva do agronegócio do país no exterior.

O principal objetivo deste estudo, desenvolvido por pesquisadoras do CPI / NAPC, é mostrar, sobretudo, o que significa a implementação efetiva do Código Florestal brasileiro se comparado às exigências legais de outros países.


A pesquisa concluiu que o Brasil é um dos países que possui as regras mais rígidas de proteção de Áreas de Preservação Permanente (PPA) do mundo, uma confirmação do esforço que o Brasil vem fazendo para atingir metas de restauração e preservação de florestas que se comprometeu a cumprir no âmbito do Acordo Climático de Paris.

Para Juliano Assunção, diretor executivo do CPI e autor do estudo, o Brasil e seu setor agropecuário devem aproveitar o fato do Código Florestal ser um elemento diferenciador da produção para conquistar espaço nas negociações comerciais. "Não tenho dúvidas de que uma legislação como a nossa pode servir de discurso para conquista de mercados", diz Assunção.

"Este estudo confirma nossa avaliação de que temos a legislação florestal mais restritiva entre os grandes produtores de alimentos. Devemos levar esta mensagem ao consumidor mundial e ao brasileiro para que avaliem adequadamente nossa produção", diz o presidente da SRB, Marcelo Vieira.

Para o presidente da Apex-Brasil, embaixador Roberto Jaguaribe, o Código Florestal brasileiro representa uma evolução significativa do marco legal que estabelece normas específicas para o cultivo ambientalmente responsável. “Nada mais estratégico do que poder dispor de um estudo que ampare essa questão e aponte a sustentabilidade como um atualíssimo e poderoso atributo de competitividade do Brasil no mercado global”, pontua.

Clique aqui e acesso o sumário executivo do estudo

Com informações e imagem da Apex-Brasil

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