O macaco ruralista


Nunca ganhei um centavo fazendo este blog. Faço porque, em alguns momentos, vejo coisas indecentemente divertidas. Hoje me ocorreu um desses momentos quando li o texto no site de fake news ambientalistas O Eco sobre o macaco prego. O macaco prego, quem diria, está avacalhando o meio ambiente na Reserva Biológica de Poço das Antas, no município de Silva Jardim, Estado do Rio de Janeiro.

Em 2006, um grupo desses pesquisadores que adoram a natureza fazia uma pesquisa quando percebeu que várias palmeiras de açaí (Euterpe edulis) estavam mortas. Como quase todo pesquisador urbanóide, o grupo procurou os matutos da região que apontaram a causa da morte dos açaís: O macaco prego os estava matando para comer o palmito.

Como poderia um ser da natureza destruir o equilíbrio ecológico!?

Incrédulos, os pesquisadores instalaram câmeras. O resultado foi a confirmação da hipótese levantada pelo tabaréu: dezenas de filmes do macaco prego destruindo a palmeira e se alimentando do seu saboroso palmito.

Você pode até não saber, mas você também come palmito de açaí vez por outra na salada. Se você é vegetariano, então, vixe maria!!!


Os ambientalistas ficaram alarmados com a ação ruralista do macaco prego. Como um bichinho tão bonitinho pode se comportar como um ruralista visando apenas o lucro imediato de curto prazo destruindo os açaizais em troca do sabor de seu palmito?

Com a diminuição dos açaizais ano após ano, os cientistas preocupados foram investigar o comportamento dos macacos prego. Descobriram um pleonasmo: O macaquito se encontra com uma abundância muito grande na reserva. Ou seja, a reserva tem muito macaco para pouco palmito.

Daí os cientistas preocupados ficaram com outra preocupação: Por que isso estaria acontecendo?

Segundo eles, existem duas explicações possíveis: não há mais espécies capazes de predar e/ou de competir por recursos com o macaco prego na área. Com a sua grande abundância numerosa e com dificuldades de encontrar recursos na floresta, de alguma forma os macacos prego descobriram que há palmito no açaí e que o palmito é nutritivo e muito gostoso. Os ambientalistas agora temem que os macacos descubram o sal e o azeite extra virgem.


Isso porque a palmeira de açaí é considerada por eles como uma espécie vulnerável à extinção por conta da perda do seu habitat e também da intensa exploração para a retirada de seu palmito por outro tipo de primata: você.

O problema do pleonasmo da abundância de macacos prego pode ser ainda mais sério por conta das possíveis consequências para a floresta. Os ambientalistas sempre se preocupam com a floresta.

Segundo eles, muitos estudos já apontaram a importância do açaí em algumas áreas de Mata Atlântica, onde a palmeira frutifica durante longos períodos do ano, e seus frutos, em alguns casos, podem ser considerados o “arroz com feijão” para muitas espécies. Assim, o comportamento ruralista dos macacos prego pode resultar em escassez de alimentos para outras espécies da fauna, levando possivelmente ao desaparecimento destas espécies, o que deixaria algumas funções ecológicas vagas.

Os ambientalistas agora estudam os possíveis impactos nesta floresta, porém, eles já sabem que, caso não ocorra um manejo da população de macacos prego ruralistas na reserva, a população de açaí poderá se tornar localmente extinta. Os cientistas preocupados alertam ainda que o problema do pleonasmo da abundância de macacos prego pode trazer consequências para a saúde humana por conta do risco de disseminação da febre amarela.

Este blogger acha que os cientistas preocupados concluirão pela necessidade de assassinar alguns macacos prego ruralistas como forma de proteger a floresta.

Com imagem do Pixabay e informações de O Eco adaptadas pela euquipe de sátiros do blog que também é i-responsável por este outro texto aqui: Homens encapuzados invadem Terra Indígena e destroem máquinas e equipamentos

Se você leu este texto até aqui poderá gostar também deste outro sobre as ações já em curso contra o pleonasmo da abundância de outra espécie de primata: O crime perfeito

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