Incra assenta, Ibama multa: Agentes do Ibama combatem extração ilegal de maneira em assentamentos da Reforma Agrária no Pará


A partir de dados do Sistema de Detecção do Desmatamento na Amazônia Legal em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), agentes da repressão ecológica do Ibama identificaram frentes de desmatamento em assentamentos da reforma agrária na região de Mojuí dos Campos, no Pará. Equipes de fiscalização atuam em pontos estratégicos para impedir a ação dos assentados do Incra.

Em operação na área dos Projetos de Assentamento (PAs) Moju I e II, agentes ambientais flagraram desmatamentos e apreenderam dois caminhões, um trator e 67 metros cúbicos de madeira, o equivalente a 4 caminhões carregados. O responsável foi autuado em R$ 20,1 mil. O processo administrativo será encaminhado ao Ministério Público Federal (MPF) para apuração da responsabilidade penal.


Os infratores foram flagrados ao carregar os caminhões com a madeira ilegal em área destinada a projeto de assentamento. Os bens apreendidos foram levados para a Gerência Executiva do Ibama em Santarém.

Veja como e porque Governo e ONGs fazem vistas grossas para o desmatamento em assentamentos

Em Rurópolis, a 200 km de Mojuí dos Campos, a operação Onda Verde resultou na apreensão de quatro motos, três motosserras e quatro armas de fogo, após flagrante de extração ilegal de madeira que atingiu 260 hectares.

Até onde se sabe, nenhum dos equipamentos apreendidos foi queimado pelos agentes do Ibama. Os ambientalistas do governo e não governamentais sempre tiveram vergonha de proteger o ½ ambiente quando os agressores são aliados ideológicos como os sem terra, por exemplo.

Com informações e imagem do Ibama

Veja ainda: Qual a relação entre o MST e o desmatamento da Amazônia?

“Informação publicada é informação pública. Porém, alguém trabalhou e se esforçou para que essa informação chegasse até você. Seja ético. Copiou? Informe e dê link para a fonte.”

Comentários

Infelizmente esse tipo de coisa ainda acontece por que no Brasil as coisas não são levadas muito a sério.
Se o assentado estivesse ganhando dinheiro com a captura de gás carbono, ele não olharia para seu plantel como algo dispensável.
Mas como ele não têm ganho nenhum e ainda precisa produzir para pagar impostos dessa mesma terra que ele recebeu, o assentado não pensa duas vezes na hora de derrubar uma árvore, ainda mais com o comprador indo em sua porta, pagando em dinheiro vivo, cortando a árvore, e transportando sem ônus algum para o assentado.
O que você faria no lugar do assentado ao receber uma proposta indecente dessa?
Dinheiro fácil, trabalho nenhum e ainda por cima fica com o terreno limpo para plantar o que quiser.
Existe um país na América Central, que não me lembro qual é, que está reduzindo as áreas plantadas para plantar árvores. Isso por que os donos de terra produtiva estão, adivinhem? Exatamente! Ganhando dinheiro com o plantio de árvores. Viu como é fácil de resolver certas questões.
Enquanto isso aqui no Brasil o corretor ganha dinheiro fácil, sem saber se quer o que é uma mangueira enquanto o produtor se lasca de trabalhar para manter uma floresta intacta.