Secretário de Agricultura de São Paulo defende Reserva Legal pública

O Secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento de São Paulo, João de Almeida Sampaio Filho, em entrevista ao Jornal A Cidade, de Bauru, manifesta opinião semelhante à defendida nesse blogg: O secretário ressalta que sua posição pessoal é pela criação de uma reserva legal coletiva, sob manutenção do Estado.

A reportagem é de Luciana La Fortezza. Veja alguns trechos:

"imaginar que vamos pegar 20% das áreas em produção e transformar em reserva legal, não é uma atitude, nesse momento imediato, de bom senso”

"De acordo com Sampaio, plantar, limpar e cuidar de uma área reflorestada até que se torne uma floresta, custa cerca de R$ 7 mil por hectare em área plana. “E esse recurso o produtor não tem”, ressalta."

"Para o Estado de São Paulo, nesse momento, se exigir que todos os produtores, pequenos, médios ou grandes, façam 20% de reserva, mais a área de proteção permanente de mata ciliar, é uma situação muito difícil que aconteça”, observa."

o Estado pode adotar incentivos fiscais, econômicos ou tributários aos produtores. “O produtor que manter a sua reserva será beneficiado, Se a reserva é para todos, um bem da população, não é justo que só o produtor pague”, defende.


Leia a reportagem completa: Reserva legal desafia produtor de SP

Comentários

Luiz Prado disse…
Essa é uma posição melhor do que o usual, mas ainda tímida. Hà que calcular qual o impacto dessa bobagem de reserva legal sobre o preço dos alimentos, sobre a segurança alimentar e sobre as exportações brasileiras.
Anônimo disse…
UMA HISTÓRINHA: Eu era proprietário de uma pequena chacara de 13,3 hec.
No Governo Alvaro Dias, passou uma estrada que disseram que seria asfaltada que passou em "L", me levou 2,2 hec. Há um rio em forma de "Z" com 750 metros, isso vezes 60 metros (trinta de cada lado) são 4,5 hec. Tenho que fazer a reserva legal, ou seja, mais 20%, igual a 2,66 hec. o que totaliza 9,36 hec. me sobrando 3,94 hec. A estrada não foi asfaltada e nem indenizada. Trabalhava com pecuária leiteira e tinha plantio de forrageiras, silos, barracão. Hoje moro na cidade, sou funcionário publico do Estado! A chacara... bem ela se transformou em casa de campo de um industrial aposentado!!!