Fetaesp promove reunião sobre Código Florestal em Prudente

A Federação dos Trabalhadores Rurais na Agricultura do Estado de São Paulo (Fetaesp) promoveu, na última segunda-feira à tarde, Reunião de Produtores Rurais para tratar sobre a Reforma do Código Florestal e atuação do Ministério Público e do Meio Ambiente na região. O evento aconteceu no salão do Lar dos Meninos, em Presidente Prudente e contou com a presença de cerca de 300 agricultores, representantes de ONG’s e autoridades.

Entre as autoridades presentes, além do presidente da entidade, Braz Albertini, estavam o Deputado Federal Duarte Nogueira, membro da Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa a reforma do Código Florestal, e o promotor do Meio Ambiente na região, Marcos Mizusaki Akira, dentre outros.

Na ocasião foi repassado entre os presentes e entregue às autoridades um abaixo assinado contestando a execução do atual Código Florestal, elaborado na década de 60. O documento alega que os produtores rurais não foram consultados sobre seu conteúdo à época e que a repentina exigência de seu cumprimento, dentre outras questões, contraria alguns incentivos do governo ao longo dos anos. Exemplificando, Albertini aponta que, na década de 70, em plena vigência do Código Florestal, o próprio governo criou o Pró-Varzea, incentivando os produtores a cultivar às margens dos rios. “É preciso mais do que nunca encontrar soluções que não sejam injustas e repentinas para o homem do campo”, aponta.
Outra questão requisitada pelo documento é para que as 64 audiências públicas promovidas pela Comissão em todo território brasileiro sejam levadas em conta na elaboração de um novo Código e para que as autoridades do Meio Ambiente aguardem sua reformulação e as novas regras que devem ser obedecidas pelos produtores rurais.

Com informações da assessoria de comunicação da Fetaesp

Comentários

Luiz Henrique disse…
Eu estive lá, gostei do pronunciamento e da posição tomada pelo Dep. Duarte Nogueira, pelo que percebi os pequenos agricultores e os de agricultura familiar estão a favor de mudança no Código e pelo jeito o beneficio só vira para eles. Para variar, tinha que ter um promotor para falar besteira, falou até que a água salobra que existe em poços perfurados no Chaco Paraguaio é conseqüência do desmatamento, quanta ignorância, lá sempre foi assim; também deu seu parecer de como deveria ser a lei, será que ele não sabe que sua obrigação é fazer cumprir as leis, fazer é tarefa do legislativo. Para mim estes promotores já estão passando dos limites do bom senso.