Na semana passada este blogger mandou um e-mail à colunista Miriam Leitão em resposta a um seu texto publicado no jornal O Globo sobre o Código Florestal. Hoje Leitão fez publicar nos jornais mais uma de suas pérolas.
Os textos de Miriam Leitão sobre a Amazônia e sobre meio ambiente são uma replicação do senso comum sobre o tema. Leitão não tem opinião, ela apenas repete o mantra da nata dos ongueiros verdes. Isso dá a ela trânsito livre nesse meio. Miriam bajula o zambientalistas para ser bem vista por eles. É uma espécie de greenwashing jornalístico.
O texto publicado hoje sob o título Terra sem Lei começa com o erro de medir área em km. Quilômetro é medida linear, não há como medir área desmatada em km.
As áreas que D. Miriam mede em km são as áreas desmatadas em cada um dos biomas existentes no Brasil. D. Miriam usa essas áreas para argumentar que os biomas brazucas estão destruídos e que isso enseja mais proteção e não menos. D. Miriam fala ainda de rios mortos e deslizamentos por falta de APPs, o que só reforça a inépcia da lei. Na minha leitura, a disfunção do Código Florestal só monstra que a lei é inútil enquanto lei de proteção ambiental.
D. Miriam vê o Código Florestal como um dogma. Assim pensa D. Miriam: o Código Florestal, foi inútil até agora, logo o governo deveria estar buscando formas de fazer a lei inútil funcionar. Ela é incapaz de ver que o Código Florestal não funcionou até agora porque há coisas nele que o tornam incapaz de funcionar. Mas como ela (e muitos outros) vê a lei como um dogma, ela é incapaz de questiona-lo.
D. Miriam faz comparações entre dois proprietários hipotéticos, um que cumpriu a lei e outro que não cumpriu. Ela usa essa comparação para dizer que, caso haja mudança na lei, quem a cumpriu a é um otário. D. Miriam abre seu artigo dizendo que ninguém cumpre o código florestal, por isso os biomas estão vilipendiados (em quilômetros), os rios estão mortos e as encostas estão deslizando. D. Miriam abre seu artigo dizendo que ninguém obedece a lei, depois usa um caso HIPOTÉTICO de alguém que obedeceu como justificação para a manutenção da lei que não funciona.
É obvio que, não apenas o Brasil, mas o mundo, deveria estar discutindo como aumentar a proteção ambiental. Ocorre que a lei ambiental brasileira, sustentada como um dogma pelo fundamentalismo ambiental, cria uma correlação inversa entre preservar e produzir, de forma que, no Brasil, mais preservação implica sempre em menos produção. Só não vê quem tem fé no dogma.
Aí vem a pérola final do artiguete de D. Miriam Leitão: a agropecuária crescente e pujante do Brasil é uma prova de que a lei não é incompatível com a produção. A mulher abriu o artigo dizendo que ninguém obedece a lei. É exatamente porque ninguém obedece que a incompatibilidade entre a lei e a pujança da agricultura não aparece. Sem obedecer ao Código Florestal qualquer agricultura cresce. Quando o Estado acha uma forma de impôr a lei, começam a aparecer as incompatibilidades. Só não vê quem tem fé no dogma.
É impressionante como alguém é capaz de redigir e publicar um texto tão cheio de demonstrações da disfunção do Código Florestal e ainda assim defendê-lo. Miriam Leitão não é mais uma jornalista, é uma profeta. Miriam Leitão abriu mão da imparcialidade jornalista em nome da defesa cega de um ponto de vista pré definido. D. Miriam professa o senso comum, o politicamente correto. Desconsiderando a covardia, existem poucas outras diferenças entre Miriam Leitão e um homem bomba. Quem tem fé, tem fé.
Os textos de Miriam Leitão sobre a Amazônia e sobre meio ambiente são uma replicação do senso comum sobre o tema. Leitão não tem opinião, ela apenas repete o mantra da nata dos ongueiros verdes. Isso dá a ela trânsito livre nesse meio. Miriam bajula o zambientalistas para ser bem vista por eles. É uma espécie de greenwashing jornalístico.
O texto publicado hoje sob o título Terra sem Lei começa com o erro de medir área em km. Quilômetro é medida linear, não há como medir área desmatada em km.
As áreas que D. Miriam mede em km são as áreas desmatadas em cada um dos biomas existentes no Brasil. D. Miriam usa essas áreas para argumentar que os biomas brazucas estão destruídos e que isso enseja mais proteção e não menos. D. Miriam fala ainda de rios mortos e deslizamentos por falta de APPs, o que só reforça a inépcia da lei. Na minha leitura, a disfunção do Código Florestal só monstra que a lei é inútil enquanto lei de proteção ambiental.
D. Miriam vê o Código Florestal como um dogma. Assim pensa D. Miriam: o Código Florestal, foi inútil até agora, logo o governo deveria estar buscando formas de fazer a lei inútil funcionar. Ela é incapaz de ver que o Código Florestal não funcionou até agora porque há coisas nele que o tornam incapaz de funcionar. Mas como ela (e muitos outros) vê a lei como um dogma, ela é incapaz de questiona-lo.
D. Miriam faz comparações entre dois proprietários hipotéticos, um que cumpriu a lei e outro que não cumpriu. Ela usa essa comparação para dizer que, caso haja mudança na lei, quem a cumpriu a é um otário. D. Miriam abre seu artigo dizendo que ninguém cumpre o código florestal, por isso os biomas estão vilipendiados (em quilômetros), os rios estão mortos e as encostas estão deslizando. D. Miriam abre seu artigo dizendo que ninguém obedece a lei, depois usa um caso HIPOTÉTICO de alguém que obedeceu como justificação para a manutenção da lei que não funciona.
É obvio que, não apenas o Brasil, mas o mundo, deveria estar discutindo como aumentar a proteção ambiental. Ocorre que a lei ambiental brasileira, sustentada como um dogma pelo fundamentalismo ambiental, cria uma correlação inversa entre preservar e produzir, de forma que, no Brasil, mais preservação implica sempre em menos produção. Só não vê quem tem fé no dogma.
Aí vem a pérola final do artiguete de D. Miriam Leitão: a agropecuária crescente e pujante do Brasil é uma prova de que a lei não é incompatível com a produção. A mulher abriu o artigo dizendo que ninguém obedece a lei. É exatamente porque ninguém obedece que a incompatibilidade entre a lei e a pujança da agricultura não aparece. Sem obedecer ao Código Florestal qualquer agricultura cresce. Quando o Estado acha uma forma de impôr a lei, começam a aparecer as incompatibilidades. Só não vê quem tem fé no dogma.
É impressionante como alguém é capaz de redigir e publicar um texto tão cheio de demonstrações da disfunção do Código Florestal e ainda assim defendê-lo. Miriam Leitão não é mais uma jornalista, é uma profeta. Miriam Leitão abriu mão da imparcialidade jornalista em nome da defesa cega de um ponto de vista pré definido. D. Miriam professa o senso comum, o politicamente correto. Desconsiderando a covardia, existem poucas outras diferenças entre Miriam Leitão e um homem bomba. Quem tem fé, tem fé.
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