O pesquisador da USP Gerd Spavorek estima que a recuperação do passivo de Reserva Legal existente no Brasil consuma dois PIBs agrícolas sem contar a perda de produção com as áreas recuperadas, ou seja, a estimativa está subestimada.
O Banco Mundial estima que a recuperação do passivo de Reserva Legal existente no Brasil, estimado em 44 milhões de hectares, custe R$ 6 bilhões por ano.
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) estima que a recuperação das APPs do estado de Mato Grosso custe cerca de R$ 7 bilhões aos produtores do Estado. Só as APP, sem contar as RLs e a perda de produção.
Quem vai pagar essa conta? O setor rural tem condições de arcar com esse ônus? Alguém, além de mim e da estátua, já parou pra pensar nisso?
O Banco Mundial estima que a recuperação do passivo de Reserva Legal existente no Brasil, estimado em 44 milhões de hectares, custe R$ 6 bilhões por ano.
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) estima que a recuperação das APPs do estado de Mato Grosso custe cerca de R$ 7 bilhões aos produtores do Estado. Só as APP, sem contar as RLs e a perda de produção.
Quem vai pagar essa conta? O setor rural tem condições de arcar com esse ônus? Alguém, além de mim e da estátua, já parou pra pensar nisso?
Comentários
Se os possuidores destas áreas aceitam tacitamente que é deles a obrigação pela Preservação, inclusive aceitando a absurda retroatividade, então eles têm que pagar a conta e ninguém vai ficar com pena, sendo que ainda vão dizer que é bem feito por não terem cumprido suas obrigações e que se locupletaram usando indevidamente esta áreas durante todo este tempo...
Eu acho isto um absurdo, mas é exatamente isto que está acontecendo.
Eu acho que os possuidores não podem aceitar a responsabilidade e o ônus de Preservar RLs e APPs.
Eles têm que exigir que o Estado (que representa a Sociedade beneficiada pela Preservação) assuma este ônus, seja pela desapropriação por valor de mercado e pagamento em dinheiro, seja pelo pagamento justo e coerente com a importância dos serviços ambientais prestados pelas áreas preservadas.
O Estado já arrecadou e continua arrecadando muito dinheiro sobre a industrialização e circulação dos produtos.
Se os possuidores continuarem omissos, aceitando a obrigação e o absurdo sacrifício sem contestação, no máximo irão conseguir algum financiamento, mas irão sim pagar sozinhos pela Preservação, embora todos sejam beneficiados.
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