Menos de 1% dos recursos federais investidos em ciência e tecnologia são aplicados na Amazônia, segundo a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa). Essa disparidade sera discutida a partir desta quarta-feira (16) até o próximo dia 18, no Fórum Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa, em Belém.
“A Amazônia não pode ser mero apêndice da federação brasileira", diz o presidente da Fapespa, Eduardo Costa. Na opinião do presidente, a Amazônia precisa de mais recursos porque possui 60% do território nacional, 8% da população nacional, 8% do PIB do país e menos de 1% dos investimentos em ciência e tecnologia.
Eduardo alerta que, neste período de crise, muitas bolsas de pesquisa estão sendo cortadas, quando, na verdade, os investimentos em ciência, tecnologia e inovação deveriam ser maiores. “A União Europeia fez isso em 2008, no auge da crise. Ou seja, a logica deve ser contrária, não podemos cortar investimentos em ciência e tecnologia. Neste memento precisamos estar juntos para discutirmos alternativas e saídas para a crise”, diz.
Na avaliação de Eduardo, quando as instituições de pesquisa transferem tecnologia para o setor produtivo, a produção é verticalizada e a base econômica é diversificada: “são gerados empregos e renda, a economia circula, aumenta a arrecadação tributária do Estado, o Estado passa a ter maior capacidade de investimento”.
O Fórum Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa ocorre no Palácio dos Despachos, na Avenida Doutor Freitas, em Belém, e na ocasião será lançado o Boletim de Ciência, Tecnologia e Inovação, que apresenta um diagnóstico desse setor no Pará. O boletim é fruto de uma parceria entre a Fapespa e a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia. O evento é aberto à comunidade academia e à sociedade civil nesta quarta e quinta-feira, com mesas redondas pela manhã no Sesc Boulevard.
Os representantes das 25 fundações de amparo à pesquisa dos estados brasileiros, das secretarias de estado de ciência e tecnologia, do Ministério da Ciência e Tecnologia, CNPQ, Capes e Finep vão discutir acerca da necessidade de mais recursos financeiros para que esse trabalho seja feito de forma mais eficaz.
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Em tempo, a energia produzida na Amazônia gera empregos no Brasil, o minério extraído da Amazônia é exportado e gera divisas ao Brasil. Em troca, o Brasil envia o Ibama e o IMBio para asfixiar a economia regional em nome da proteção do meio ambiente.
O Brasil trata a Amazônia como Portugal tratava o Brasil, como uma colônia. A imprensa brasileira olha e escreve a amazônia com o o Brasil era descrito em Portugal, como colônia.
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Foto: Agência Pará
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