Noruega doará R$ 150 milhões às fadinhas da floresta amazônica

O Fundo Amazônia abriu no último dia 9 de agosto uma chamada pública para projetos de conservação e uso sustentável da floresta com foco nas fadinhas da floresta. Serão selecionados até dez projetos na Amazônia Legal, que receberão de R$ 10 milhões a R$ 30 milhões cada um. Ao todo serão R$ 150 milhões

Os projetos devem, porém, ser de comunidades que, segundo o BNDES e o Ministério do ½ Ambiente, possam atuar como guardiões da floresta, como as fadas, os povos e comunidades tradicionais, as populações ribeirinhas, famílias assentadas pela reforma agrária, projetos de agricultura familiar, povos indígenas e quilombolas que vivem na Amazônia Legal.

“Queremos aumentar a base de projetos e entidades que possam receber do Fundo Amazônia e fazer uma aplicação de recursos mais ágil e efetiva”, disse a diretora de Gestão Pública e Socioambiental do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Marilene Ramos. A maior parte dos projetos financiados pelo Fundo Amazônia até agora são de ONGs ou de fortalecimento de ações de Comando & Controle.

O fundo é gerido pelo banco, sob orientação do Ministério do ½ Ambiente, e mantido fundamentalmente com recursos de doações internacionais da Noruega e Alemanha. Em seus 8 anos de atuação, o Fundo Amazônia já investiu cerca de R$ 1,4 bilhão em 89 projetos de diferentes segmentos e regiões da Amazônia Legal.

Para o BNDES, essas comunidades de "fadinhas guardiãs" têm um papel fundamental na defesa da Amazônia, pois trabalham de forma natural com os recursos da sociobiodiversidade florestal, gerando renda e desenvolvimento econômico e social. Ou seja, elas valorizam a floresta em pé, pois tiram de lá o seu sustento. Oh, que lindo!!


Como todos sabem, outras atividades comuns na Amazônia como a pecuária, a agricultura, a expansão urbana, a indústria, etc, são atividades praticadas por gente má e feia. Esses demônios e ogros continuarão recebendo ações de Comando e Controle financiadas pelos petrodólares da Noruega.

Os projetos terão que abranger pelo menos uma das seguintes atividades econômicas: manejo florestal madeireiro e não madeireiro, incluindo manejo de fauna silvestre; aquicultura e arranjos de pesca; sistemas alternativos de produção de base agroecológica e agroflorestal; e turismo de base comunitária. Como se sabe, essas são atividades muito comuns entre as "fadinhas guardiãs".

O período de inscrição termina em 7 de dezembro de 2017 e a divulgação final dos aprovados está prevista para 13 de abril de 2018. As informações estão no site do Fundo Amazônia.

A nova seleção de projetos destinados às fadinhas foi anunciada durante a apresentação do Relatório de Atividades 2016 e dos resultados do Fundo Amazônia, para prestar contas sobre os recursos do fundo, principalmente para os seus doadores internacionais.

Desde 2009, o Fundo Amazônia já recebeu um aporte de mais de R$ 2,8 bilhões, provenientes de três fontes: do governo da Noruega, cerca de 97,4% do total (aproximadamente R$ 2,775 bilhões); da Alemanha, com 2,1% (cerca de R$ 60,697 milhões); e da Petrobras, com 0,5% (R$ 14,7 milhões). O valor não chega a 10% do que o mundo deveria transferir ao Brasil pelo esforça de proteção da Amazônia.


Apesar de doar migalhas, no último mês de junho, durante a visita do presidente Michel Temer à Noruega, a primeira-ministra norueguesa, Erna Solberg, anunciou uma redução das contribuições ao fundo este ano como admoestação ao Brasil.

A diretora do BNDES, Marilene Ramos, explicou que a redução das migalhas doadas pela Noruega não restringe os projetos que estão em execução pelo Fundo Amazônia e nem os que estão sendo planejados, já que o fundo ainda tem R$ 1,4 bilhão para serem investidos.

Com informações da Agência Brasil devidamente arrumadas pelo blogger e imagem do Pixabay

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